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Ciência e Tecnologia
11/10/2011 - 18h01
Governo precisa investir nas redes inteligentes
Leonardo Fares
 

Existe uma grande expectativa quanto à conclusão, pelo Ministério de Minas e Energia, do Plano Nacional de Smart Grid. Mas, por que esse tema é tão importante?

Você vai visitar um amigo em seu carro elétrico e o conecta à tomada para recarregar a bateria: embora esteja na casa do amigo, a energia de recarga será debitada na sua conta de luz e não na do amigo. De sua mesa de trabalho, você liga o ar condicionado de sua casa para já encontrar a temperatura que deseja. A energia excedente, gerada pelo painel fotovoltaico de sua casa, é automaticamente injetada na rede de distribuição. Um equipamento da rede elétrica começa a apresentar problemas de desempenho; estes são automaticamente identificados e a solução apontada antes que a energia seja interrompida. A rede elétrica falha por alguma razão: os próprios equipamentos da rede interagem de forma a isolar o problema e restaurar a energia para o maior número possível de consumidores, sem necessidade de interferência humana.

Estes são alguns dos benefícios que as redes inteligentes podem proporcionar. O conceito de redes inteligentes, ou ‘Smart Grid’, representa um marco na evolução do setor energético e é essencial para o melhor aproveitamento dos recursos energéticos do Brasil e, fundamentalmente, para atender as novas demandas que recaem sobre o sistema elétrico.

Do ponto de vista funcional, esse conceito vem contribuir para direcionar o sistema elétrico para responder às seguintes demandas das concessionárias e da sociedade: melhoria da qualidade prestação dos serviços, reduzindo o número de falhas e também o tempo de restabelecimento; melhorar a qualidade da energia entregue aos consumidores; incorporar ao sistema elétrico a geração e a micro-geração distribuídas, incluindo aí as diversas formas alternativas de geração, principalmente as limpas; combater eficazmente as perdas comerciais (roubo de energia); gerir os ativos técnicos de forma a extrair destes todo o seu potencial; permitir aos consumidores gerir de forma remota os seus eletrodomésticos; incorporar os veículos a tração elétrica no cotidiano da sociedade.

Do ponto de vista tecnológico, esse conceito implica na aplicação das tecnologias da informação e comunicação ao sistema elétrico de potência através de três ingredientes básicos: massificação dos meios de monitoramento em tempo real, uma robusta estrutura de comunicação de dados e, finalmente, sistemas de inteligência capazes de tratar os dados e extrair deles as informações e conhecimentos necessários à operacionalização das redes inteligentes.

Dezenas de países já iniciaram a implantação de sistemas ‘Smart Grid’. Existem, inclusive, Smart Cities - cidades inteiras que utilizam esse tipo de tecnologia. No Brasil, os movimentos nessa direção ainda são tímidos. Seguramente o firme posicionamento do Governo, em termos de regulação e de políticas de fomento, terá um papel decisivo nesse processo.


Nota do Editor: Leonardo Fares é Diretor Comercial da Concert Technologies.

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