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Funcionários treinados promovem ação de combate a uma mancha de óleo em área próxima do Píer do Saco da Ribeira. A ação é prevista pelo programa para contingências da poluição marinha e faz parte do Plano de Gestão Ambiental para o Parque Estadual Ilha Anchieta. Na última quarta-feira, 12, os funcionários do Píer Saco da Ribeira, em Ubatuba sentiram um forte cheiro de óleo diesel e perceberam uma mancha de combustível nas imediações da Praia da Ribeira. De forma rápida, instalaram as barras absorventes de proteção e os procedimentos de retirada do óleo do mar e da areia. A ação teve como base os conhecimentos adquiridos durante o curso “Vazamento de óleo no mar, impactos ambientais e procedimentos de emergência”, ministrado pela Cetesb, em parceria com a Fundação Florestal e ICMBio - Instituto para a Conservação da Biodiversidade "Chico Mendes". O curso faz parte do Plano de Gestão Ambiental, que está sendo elaborado para o Parque Estadual Ilha Anchieta e região. O Programa de Contenção de Óleo é parte importante do plano. A ação durou cerca de cinco horas, entre o cerco do óleo no mar e a limpeza dos vestígios do produto na areia. Como parte do procedimento padrão para esses casos, a Cetesb foi acionada e compareceu ao local para oferecer assistência técnica aos funcionários no combate à poluição. Os equipamentos para a contenção de óleo foram fornecidos pela Petrobras e ficam disponíveis em um container dentro do Píer. Após a ação, a empresa se responsabiliza pela retirada do material impregnado com óleo e deve fazer a reposição do equipamento. Segundo o gerente regional da Cetesb, João Carlos Milanelli, o procedimento da equipe foi correto e contribuiu para evitar maiores impactos. “Embora fosse uma mancha pequena, chamada de mancha órfã, cuja origem da contaminação é desconhecida, os ensinamentos do curso foram empregados de forma correta. Isso demonstra que os funcionários estão capacitados a dar resposta rápida em acidentes como este”. A vigilante do Píer Saco da Ribeira, Bruna Muniz, participou da ação e afirmou que curso foi fundamental para identificar o problema e ajudar a solucioná-lo. “Foi muito gratificante poder contribuir, porque durante o curso, aprendemos o impacto que este tipo de acidente pode causar à fauna marinha”.
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