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02/11/2011 - 06h44
02 de novembro: o dia da saudade
 
 

Um dia de muita saudade. Dia 2 de novembro (Dia de Finados) é dedicado às recordações e lembranças das pessoas queridas que já faleceram. Nesta data, fica ainda mais forte e presente o sentimento de perda.

Segundo a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, passar por este sentimento de tristeza e angústia é necessário para a superação de uma grande perda, como a morte de uma pessoa que amamos. “As pessoas ficam com a sensação de terem sido roubadas em algo a que tinham direito. Passam por um processo doloroso que envolve sofrimento, medo, raiva, culpa, depressão, isolamento, desinteresse pelas atividades costumeiras ou excesso de atividades (fuga). E apresentam sintomas físicos e psicológicos de estresse”, aponta a psicanalista para o misto de sentimentos que surgem depois da perda.

As pessoas que convivem com um indivíduo que vivencia um luto devem ficar atentas para que este estágio natural não se torne uma doença, como a depressão. “Isso ocorre quando a realidade passa a não ser aceita, e a pessoa deixa de lado sua própria vida para viver de lembranças”, explica.

A perda de prazer, da criatividade, do apetite, o aparecimento de doenças e a dificuldade em retomar a vida normal são os principais indicativos de que as coisas não vão bem. "O luto e a tristeza são processos naturais. O que não é normal é a depressão pós-perda. A pessoa fica entregue à morte do outro e pode até ter idéias de suicídio com a intenção de se juntar a este outro", orienta Soraya.

O luto

O tempo e a forma de vivenciar um luto dependem de alguns fatores, e de pessoa para pessoa.

A médica explica que, apesar das pessoas sentirem e reagirem de forma diferente, que existem pontos em comum nas situações de perda. “O primeiro estágio é o choque e negação, passando para a fase da raiva, revolta e mágoa. A seguir, a tendência é retrair-se por algum tempo, afastando-se dos outros, enquanto buscam
alcançar um estado de entendimento, paz, compreensão; de aceitar aquilo que não pode ser mudado. Depois de um tempo começam a querer e tentar voltar à vida normal e conviver melhor com a saudade”, diz a psicanalista.

Ficar apenas na saudade

Para a psicanalista, a saudade é um sentimento benéfico e que faz parte do nosso cotidiano, mesmo sem nos darmos conta disso. Esse sentimento nos aproxima das pessoas e das coisas que gostamos, mas que por algum motivo estão distantes. “A saudade tem seu lado bom, uma vez que só sentimos falta de algo que marcou positivamente nossas vidas. É a memória de algo ou alguém ausente, lembrança nostálgica e suave, que vem junto da vontade de ver novamente a pessoa.”, explica Soraya.

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