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Economia e Negócios
13/11/2011 - 19h23
Vendas de imóveis usados e locações residenciais
 
 

As vendas de imóveis usados e as locações de casas e apartamentos mantiveram-se em alta pelo segundo mês consecutivo no Estado de São Paulo. As vendas tiveram crescimento de 8,16% e o número de imóveis alugados foi 13,92% maior que em julho segundo pesquisa feita com 1.471 imobiliárias de 37 cidades pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP).

"Esse comportamento pós-férias de julho dos dois mercados pode ser um indicativo de que a marcha-lenta que se instala na Economia em geral, ainda não chegou com força aos imóveis", destaca José Augusto Viana Neto, presidente do CRECI-SP. Mas ele ressalva que, boa parte das vendas e das novas locações fechadas em agosto, também podem ser "rescaldo de negociações que não foram fechadas em julho, o que inibe apostas em manutenção de crescimento seguro nestes próximos meses".

Outro estímulo para esse bom desempenho dos mercados de venda e locação foi o comportamento dos preços dos imóveis usados e dos aluguéis residenciais. Em agosto, o Índice Estadual de Preços de Imóveis Usados Residenciais (IEPI-UR/CRECI-SP) teve queda de 22,76% em relação a julho. Como o índice é composto por todos os valores de venda e locação levantados pela pesquisa CRECI-SP, isto significa que, na média geral dos negócios fechados em agosto, muitos compradores e novos inquilinos foram beneficiados por preços de metro quadrado e aluguéis iniciais inferiores aos de julho.

Vendas em alta, menos na Capital

A pesquisa CRECI-SP apurou que foram vendidos 999 imóveis em agosto no Estado de São Paulo, número que fez o índice de vendas avançar 8,16% - de 0,6279 em julho para 0,6791 em agosto. As vendas tiveram desempenho positivo em três das quatro regiões que compõem a pesquisa: Interior (+ 13,89%), Litoral (+ 10,4%) e na região formada pelas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 41,1%). Na Capital, houve queda de 14,47% em comparação com julho.

As imobiliárias consultadas venderam 528 apartamentos e 471 casas, a maioria com financiamento bancário: 51,03% do total vendido na Capital, 56,17% no Interior e 71,43% na região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. No Litoral, a maioria das vendas - 54,35% - foi feita à vista.

Os imóveis mais vendidos na Capital foram os de valor médio superior a R$ 200 mil, com 66,67% do total de contratos. Essa mesma faixa de valor respondeu por 52,48% das vendas na região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. No Interior, os mais vendidos foram os imóveis com preços médios até R$ 200 mil, que somaram 60,43% dos contratos. E no Litoral, 50% das vendas foram de casas e apartamentos com preços médios de até R$ 140 mil.

O imóvel mais caro que a pesquisa CRECI-SP encontrou no Estado de São Paulo em agosto foi uma casa de 2 dormitórios localizada em bairro de área nobre de São José dos Campos, vendida por R$ 5.625,00 o metro quadrado. O imóvel mais barato foi também casas de 2 dormitórios no centro de Bauru - imobiliárias venderam esse tipo de imóvel na cidade por valores que variaram de um mínimo de R$ 500,00 o metro quadrado ao máximo de R$ 2.000,00.

Casas lideram locação

As casas prevaleceram sobre os apartamentos na preferência dos novos inquilinos. Elas representaram 55,91% - 1.938 unidades - dos contratos formalizados nas 1.471 imobiliárias consultadas pelo CRECI-SP em agosto no Estado de São Paulo. Os apartamentos ficaram com 44,09%, ou 1.528 unidades. No total, as imobiliárias pesquisadas alugaram 3.466 imóveis.

O índice de locação deu um salto de 13,92%, passando de 2,0683 em julho para 2,3562 em agosto. Das quatro regiões que compõem a pesquisa, a Capital teve queda de 4,89%, o Interior registrou alta de 36,36%, o Litoral acusou alta de 31,61% - e as cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco tiveram queda de 8,59%.

Os imóveis mais alugados em agosto na Capital foram os de valor mensal até R$ 1.000,00 (50,79% do total), valor que se reduziu para a faixa de até R$ 800,00 nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (57,08% dos contratos), no Interior (56,51%) e no Litoral (54,31%).

O fiador reinou sobre todas as outras formas de locação no Estado nesse período. Foi a forma preferencial de garantia dos contratos na Capital (47,32% do total), no Interior (82,71%), no Litoral (52,12%) e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco (49,46%).

As imobiliárias pesquisadas receberam as chaves de 2.183 inquilinos que encerraram seus contratos, número que representou 62,98% do total de novas locações contratadas. A inadimplência teve queda de 12,84% - em agosto, 3,8% dos inquilinos estavam com o aluguel atrasado nas imobiliárias pesquisadas, percentual que era de 4,36% em julho.

O maior valor de locação encontrado pela pesquisa CRECI-SP em agosto foi de casas de 5 dormitórios localizadas em bairros de regiões nobres de Campinas, onde esse tipo de imóvel foi alugado por valores que variaram de R$ 3.500,00 a R$ 11.000,00. O menor aluguel de agosto no Estado foi o de apartamentos de 1 dormitório situados em regiões da periferia de Bauru: os valores oscilaram de um mínimo de R$ 180,00 a um máximo de R$ 420,00.

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