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SEÇÃO
Economia e Negócios
01/02/2012 - 12h12
Acima da média econômica mundial
Roni de Oliveira Franco
 

Nos dias atuais, com a crise corroendo o euro e a economia norte-americana ainda lutando para voltar ao vigor do início da década passada, o crescimento sustentável na economia não tem preço. E o Brasil está alcançando esta meta. A última previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional) foi de que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro irá crescer 3% em 2012. Parece pouco, mas temos que levar em conta que este crescimento é com base em 2011 (previsão de 3,8%), que por sua vez foi baseado no crescimento de 2010 (7,5%). Ou seja, não é pouca coisa...

Se formos comparar com o resto do mundo, o crescimento brasileiro é um dos melhores. Todo o planeta crescerá, em 2012, 3,3%. Ou seja, praticamente o mesmo que o Brasil, já que em 2011 a previsão de aumento econômico mundial é de 4%.

Nos próximos anos, o crescimento do Brasil deverá ser igual ou superior aos 3%. Vários fatores favorecerão isso. Economia aquecida e política estável são fatores de grande valia na hora de investir, e por isso continuaremos recebendo grandes investimentos estrangeiros; Copa e Olimpíadas também serão de grande importância para economia nacional: primeiro, porque precisaremos de grandes investimentos, principalmente em infraestrutura, para receber estes megaeventos esportivos; e segundo, na época dos eventos, teremos uma grande entrada de dinheiro, com a vinda de turistas de todo o planeta. E ainda temos outros fatores, como o aumento da exportação (tivemos recordes no agronegócio em 2011), crescimento vertiginoso da Classe C - ou seja, aumento de consumo, e por aí vai...

Outro segmento que, com certeza, fará parte deste crescimento sustentável são as micro e pequenas empresas. Atualmente, 98% (mais de seis milhões) das organizações brasileiras pertencem a este grupo. Sabemos que grande parcela destas empresas fecha antes dos primeiros cinco anos, mas temos que considerar que elas são as principais geradoras de emprego e de renda do País. Outros setores também serão os principais players no crescimento econômico brasileiro. Além das áreas de construção (infraestrutura de aeroportos, rodovias, portos etc.) e agronegócio, também temos o setor de serviços. Este é um dos que mais
crescerá nos próximos anos, e aqui podemos envolver áreas de Tecnologia da Informação (TI), terceirização, consultoria (em diversos ramos), educação etc.

Sabemos que estamos acima da média de diversos países em relação ao crescimento econômico. Devemos nos preocupar agora é como conseguiremos sustentá-lo. Por enquanto, estamos conseguindo, só não podemos perder de vista este objetivo.


Nota do Editor: Roni de Oliveira Franco é sócio da Trevisan Outsourcing e professor da Trevisan Escola de Negócios. E-mail: roni@trevisan.com.br.

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