...e não na cama dos pais
Ao nascer, o bebê sofre uma separação abrupta daquela que, na verdade, é parte do seu próprio ser - a mãe. A partir disso, começa um longo processo de separação que, geralmente, acontece de forma natural. Para tanto, segundo a coordenadora pedagógica do Colégio Farroupilha, Cleusa Beckel, é importante oportunizar, de maneira amorosa, que a criança vá, aos poucos, se dando conta de que é um ser único, diferente de sua mamãe. Quanto mais cedo o bebê for para o seu berço e seu próprio quarto, mais fácil será a estruturação dele como pessoa. Com relação à vida conjugal dos pais, às vezes, a presença da criança no quarto tem um propósito claro: interferir nos momentos íntimos do casal, servindo como desculpa para o desgaste da relação. O momento ideal para a criança passar para o seu próprio quarto não deve ultrapassar os 4 meses de idade. Se isto não foi possível, insista que a criança use a sua cama, investindo em momentos prazerosos em companhia dela no seu quarto, oferecendo alternativas de contato com os pais, além do momento de dormir... mostrando, assim, que o carinho, o conforto e o amor dos pais existe em relação ao filho, independente do lugar. Outro aspecto importante é que, com o passar dos anos, a criança acaba manipulando o casal, com chantagens para conseguir o que deseja. Boas estratégias para evitar esse tipo de situação são contar histórias e ver filmes infantis tranqüilos. Mesmo durante a noite, se for preciso, os pais devem acalmar o filho em seu quarto, não permitindo que ela escape para a cama do casal.
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