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Religião
24/05/2012 - 18h47
Um tempo novo
Jonas Abib
 

Diante da grandiosidade que o Senhor nos apresenta, agora, é preciso abrir o coração para viver um tempo novo. O Senhor nos prometeu: "Meus olhos estarão abertos e meus ouvidos atentos à oração feita neste lugar. Pois agora escolhi e santifiquei esta Casa dedicada ao meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração estarão nela todo o tempo." (2 Cr 7, 15-16).

Agora é o tempo da graça, o tempo oportuno. Tudo o que ficou para trás precisa ser deixado. Não fique se lamentando, não fique mais com os olhos voltados somente para os problemas. Olhe para o Senhor. Os olhos d’Ele estão voltados para você e para a sua casa.

No número 83 do seu Diário, Santa Faustina traz o que Jesus mesmo lhe disse, a respeito do que significa esta intensificação da sua Misericórdia nesses tempos: "Antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia”. O Senhor quer atingir cada um pessoalmente, penetrar a nossa consciência e o coração com esta graça avassaladora da Divina Misericórdia, capaz de nos transformar em homens e mulheres novos.

O Senhor não nos quer mais olhando para os nossos pecados. Ele nos chama a sermos adoradores para experimentarmos a Sua Misericórdia. A adoração não é para os perfeitos, nem para aqueles que já chegaram a um alto grau de santidade. A adoração é para nós, pecadores, que sentimos a força do pecado em nós. São Paulo dizia que sentia o pecado como duas naturezas, duas forças se debatendo uma contra a outra em seu interior: “Por um lado eu conheço e quero o bem, mas enquanto eu sei o que é bom e quero o bem, acabo fazendo o pecado e o mal” (cf. Rm 7,19). Este apóstolo não era um recém-convertido quando escreveu essa carta aos romanos. Ele já tinha sofrido muito por Cristo e se transformado bastante, e mesmo assim ainda sentia dentro dele essa luta que acontece com todos nós.

Beethoven foi um grande músico e era surdo. Seu pai era neurótico e batia a cabeça do filho na parede. Com isso, o músico, ainda menino, foi perdendo a audição. Para escutar o que compunha, ele encostava o ouvido no piano e sentia as cordas vibrarem. A música estava na cabeça dele e ele a escrevia, mas sem escutá-la. Ele não queria ser surdo, mas era, e justamente por isso, lutou contra a surdez e fez coisas maravilhosas.

Deus é sábio, Ele vai desdobrando o que Ele mesmo criou. Ele vai nos apontando realidades novas, conduzindo-nos por rumos novos, que antes nem podíamos imaginar. "Isto é obra de Deus: admirável aos nossos olhos”. Um coração que adora o Senhor não perde a capacidade de se maravilhar diante dessa obra de restauração que Ele realiza. Não temos como parar. Não temos como envelhecer. Somos e seremos sempre novos quando nos abandonamos nas mãos de Deus.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib


Nota do Editor: Monsenhor Jonas Abib é fundador da Comunidade Canção Nova e Presidente de Honra da Fundação João Paulo II. É autor de 48 livros, milhares de palestras em áudio e vídeo.

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