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SEÇÃO
Economia e Negócios
28/06/2012 - 10h00
O cliente malandrinho
Paulo Araújo
 

Cá entre nós... quem ainda acredita que o cliente sempre tem razão?

Esse é um dos mitos em vendas que sinceramente está mais para poesia do que para a dura realidade dos negócios.

A finalidade de qualquer empresa, sim, é servir ao cliente. Mas, se a empresa existe para servi-lo, criar melhorias e inovações, concretizar sonhos e suprir necessidades, nada mais justo que o cliente também seja a fonte de lucro e perpetuidade do nosso negócio.

O cliente deve ser tratado com respeito e especialmente com honestidade. Sem isso não há confiança e sem confiança não há relacionamento que resista.

Porém, pode acreditar, é impossível que na sua vida corporativa você não se depare com o CLIENTE MALANDRINHO. Vamos identificar esse sujeitinho que, como erva daninha, parece que nunca acaba.

O cliente malandrinho quer levar vantagem em tudo. Sempre quer ganhar o máximo possível e só tem preocupação com a saúde do seu próprio bolso. O malandrinho tem na ponta da língua frases de efeito que como mantras bem decorados saem da sua boca para esculachar a sua empresa. Não se abata e pesquise se ele está comparando o seu produto com algo similar, se os concorrentes têm preços e condições melhores e, principalmente, se vale a pena ter esse cliente na sua carteira.

O cliente malandrinho acredita que sempre tem razão. De tanto ouvir esse ditado ele o toma como verdade absoluta. Livre do bom senso e da noção de limites faz questão de sempre recordar que ele é quem está certo. Sabe de cor os seus direitos, mas os deveres, bem isso é assunto para os filósofos que adoram discutir ética. O negócio do malandrinho é lutar bravamente para sair vencedor ao final de uma discussão. O cliente tem razão quando cumpre acordos e contratos e caso se sentir lesado, tentar um acordo justo e de forma respeitosa com o seu fornecedor.

O cliente malandrinho adora um barraco. Ganhar as coisas no grito e causar constrangimento é sua especialidade. Assim ele ganha a atenção que não merece. Quando o cliente fizer barraco peça que se acalme, ofereça uma água e deixe claro que enquanto isso não acontecer não haverá conversa para resolver o problema.

O cliente malandrinho não merece sua consideração. Não mate a sua lucratividade ou aumente o stress e a pressão sobre sua equipe para no final das contas ver que sobrou só um pouquinho de dinheiro daquela venda, que se fosse hoje, você faria de tudo para evitar. O cliente malandrinho tem que pagar o valor justo, senão não tem negócio.

É claro que existem empresas desonestas, que não entregam o que prometem, ou ficam devendo em muito nos requisitos atendimento e assistência técnica. Mas é ilusão acreditar que sempre tudo é culpa da empresa e que o cliente é sempre o inocente.

Na verdade, no mundo dos negócios não deve mais haver espaço para MALANDROS, nem de um lado e nem de outro.


Nota do Editor: Paulo Araújo (www.pauloaraujo.com.br) é escritor e conferencista. Administrador de Empresas, pós-graduado em Marketing e em Gestão pela Qualidade e Produtividade.

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