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SEÇÃO
Economia e Negócios
30/06/2012 - 07h31
Empreender sem sair de casa e do trabalho
Sandra Lucena Souto
 

Com a economia crescendo, muitas startups decolando e vários setores finalmente se desenvolvendo, a tentação em finalmente lançar aquela sua grande ideia empreendedora é grande. Além disso, a crença na moeda e na economia estável contribuem para aumentar o desejo de empreender.

O ‘bichinho’ do empreendedorismo tenta insistentemente morder os mais ousados, muitos deles, executivos com experiência de longos anos dentro de empresas. Tenta também fisgar os mais jovens, atraídos pela oportunidade que a economia do país proporciona. Mas, afinal, como decidir se realmente esta é a hora certa para se lançar a um novo negócio? Se realmente estamos preparados para enfim realizar a famosa transição entre empregado e empregador, empregado e empreendedor?

Empreender não é mágica nem sorte. Empreender requer muita coragem, dedicação e mudança de postura. Empreender exige a coragem de deixar para trás a segurança da CLT brasileira e apostar no seu potencial. Com toda aquela segurança deixada para trás, uma vez empregador, serão você, sua ideia, sua persistência, experiência e conhecimento de mercado na luta.

Em poucos anos o cenário mudou. Se antes a tendência era a formação superior para o abastecimento de mão-de-obra qualificada para o mercado de trabalho, hoje a tendência é outra, acompanhando a nova mentalidade dos jovens que estão saindo da Universidade. De acordo com a última pesquisa divulgada pelo U.S. Census Bureau, 85% dos universitários americanos afirmam que o foco de seus estudos é a abertura de suas próprias empresas. Outro dado interessante também divulgado por esse instituto dá conta de que é cada vez mais comum abrir o próprio negócio sem largar o emprego fixo. Ainda como profissionais, os trabalhos paralelos destes executivos se transformam em novas empresas.

Esta opção deve ser analisada por quem já tem uma ideia e deseja empreender, mas ainda não pode ou não quer se desligar dos vínculos empregatícios, do salário mensal e da segurança de ser profissional CLT. Enquanto os projetos paralelos desta empresa em desenvolvimento andam, o novo empreendedor passa a adquirir aos poucos a experiência de ser empresário. Neste momento, o grande desafio é dividir o tempo e as responsabilidades sem deixar a desejar em sua atuação como profissional ou como empreendedor.

Optando por este caminho também fica mais fácil a questão de investimento. Uma vez que a empresa está nascendo gradativamente, não se torna determinante a necessidade de um grande aporte inicial. É possível que a empresa comece da sua casa, contando com os seus recursos e infraestrutura até que obtenha uma receita mensal razoável. Mas, mesmo trabalhando a partir da sua casa, é importante considerar que qualquer operação conta com riscos assim como em qualquer outra empresa, por isso, é de grande importância que o empreendedor conte com a famosa reserva de capital.

Por se tratar de seu primeiro negócio é preciso estar atento para investir na empreitada dentro de um segmento que seja de total domínio do empreendedor, com conhecimento da dinâmica do mercado, de preços e das tecnologias envolvidas. Também vale o cuidado com todos os aspectos que envolvem a negociação com parceiros e fornecedores para que a movimentação e operacionalização do negócio sejam facilitadas e os riscos minimizados.

Além da atenção aos parceiros e fornecedores, é importante estabelecer uma “inteligência de mercado” para seu negócio, ou seja, a constante sondagem do mercado, da concorrência e de novas oportunidades e frentes que se abrem diariamente em nosso mercado.

Também importante: Monitore-se! Mesmo que a empresa seja composta por apenas um empreendedor, é fundamental estabelecer metas e objetivos a curto, médio e longo prazo. Rumo e direção!

Coragem e boa sorte! O mercado está a sua espera.


Nota do Editor: Sandra Lucena Souto é diretora de RH, Marketing e Novos Negócios da ProPay - consultoria, terceirizadora de Folha de Pagamento e Gestão de Benefícios.

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