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Ciência e Tecnologia
20/08/2012 - 10h05
O que é bom saber sobre o LED, antes de usá-lo
 
 

Quando se fala em novidades de iluminação, o primeiro termo que vêm à cabeça é LED. Sistema de iluminação diretamente ligado à inovação, o LED tem conquistado muitos consumidores que não fazem bem ideia do que essa fonte de luz proporciona e, por outro lado, muitos preferem não se entregar a essa nova moda.

Entre as muitas vantagens do LED, destacam-se: dimensões reduzidas, alto tempo de vida, eficiência energética etc. Ainda assim, o produto tem um custo alto e para especificar este modelo deve-se ter muitos cuidados extras. Para tirar as principais dúvidas, Leandro de Barros, especialista em iluminação e responsável pelo Centro de Treinamento da Lâmpadas Golden (www.lampadasgolden.com.br) listou alguns tópicos sobre essa tecnologia.

Normas brasileiras

Por ser um produto em constante e recente processo de pesquisa, o LED ainda não possui parâmetros técnicos de fabricação e comercialização. Muitos deles não estão regulamentados no Brasil. Por enquanto, comissões estão formatando as normas NBR para LED e driver de LED. Elas são formadas pelas entidades Abilumi e Abilux; Inmetro; fabricantes e importadores de lâmpadas, luminárias e reatores; algumas companhias de energia e distribuição; entre outras. Ainda não há previsão para que as normas estejam formadas ou em vigor.

Vida útil real

Toda fonte de luz artificial tem seu fluxo luminoso depreciado com o tempo. Quando se trata de LED, não é diferente. A partir da informação da vida mediana na embalagem, o LED pode durar cerca de 25 mil horas. Para definir a vida útil real deste sistema, é preciso saber o nível de depreciação de luz, definido em duas principais escalas:

L50 - o sistema terá 50% a menos de fluxo luminoso após o tempo de vida útil informado na embalagem.

L70 - quando a vida mediana for atingida, a lâmpada terá 30% a menos do fluxo luminoso, ou seja, seu rendimento será 70% do normal.

O principal fator para a redução de vida útil e depreciação lumínica significativa é a falta de dissipação de calor. A vibração, que é uma condição para a redução de vida útil das lâmpadas tradicionais, não tem efeito algum sobre o LED, já que ele não possui filamento e funciona em um pequeno chip, onde os impactos vibratórios não o atingem.

Cores

O LED possui várias opções de temperatura de cor, o que atribui uma grande variedade à aplicabilidade. De modo geral, temos LEDs nas mesmas temperaturas de cor que as lâmpadas tradicionais, compreendendo a escala de 2.700K a 10.000K.

Na montagem do LED, fatores como corrente, cor, fluxo luminoso e tensão podem alterar o tipo de luz produzida. A qualidade do LED é importante neste aspecto, para que a compra do LED da cor desejada seja realmente fiel.

Sustentável?

Nesse aspecto, o LED é diferente de todos os modelos de lâmpadas tradicionais. Não possui nenhum dano ambiental, energético ou econômico.

Sua composição não possui nenhum tipo de metais pesados, como o mercúrio, que contamina o meio ambiente. É um sistema elétrico que não emite a luz através de uma reação química.

Como o LED tem potência baixa, consome pouca energia, além de ter uma vida útil alta, o que contribui para ter menos troca de lâmpadas.

Foco e efeitos

O sistema tem vantagem para a luz direcionada, aproveita melhor a luz dirigida e fica bom em várias opções de angulação sem perder a qualidade da luz e se ajustando a vários ambientes.

Não há emissão de ultravioleta (UV) ou infravermelho (IR), o que beneficia o uso do LED em mais uma aplicação: iluminação de obras de arte. Além de a radiação prejudicar as obras, o calor também era um impeditivo para a iluminação a curta distância.

Retrofit

O LED hoje possui diversos tipos de conexão. Isso facilita a substituição de lâmpadas halógenas, incandescentes e até fluorescentes. Essa última possui ainda uma alta eficiência, portanto, é preciso verificar o custo-benefício desta substituição visto que, em muitos casos, a fluorescente apresenta vantagens. Já nas halógenas e incandescentes, fatores como eficiência e temperatura ao ambiente tornam a troca muito viável e interessante.

Eletricamente seguras?

Os LEDs não sofrem interferência em sua vida útil ao ligar/desligar. O único limite é com relação aos equipamentos auxiliares que, por serem componentes elétricos, deterioram com o tempo e com as operações repetidas.

Para que o sistema LED funcione bem é necessário que o mesmo tenha um driver adequado e de qualidade.

Conforto térmico

O LED é um sistema elétrico, portanto não tem como fugir de algumas certezas das leis da física, entre elas, a de que se há uma passagem de corrente elétrica por um material que produz luz é fato que há aquecimento nesta operação. Quanto maior a potência e a corrente, maior é o aquecimento. A grande vantagem do LED é ser capaz de dissipar a temperatura térmica, direcionando esse aquecimento para trás.

Além do conforto térmico no ambiente, esse atributo do LED é também mais seguro, podendo ficar em contato com a madeira e outros materiais sem o risco de transmitir o calor para eles.

Em locais com a presença constante da água (ou mesmo da poeira), o LED precisa ficar protegido pelos fatores definidos pela norma ABNT de Índice de Proteção (IP).

Se há submersão do LED, ele precisa ser IP 68, que é protegido contra a penetração da poeira e contato às partes internas e também contra a submersão. O mesmo índice de proteção é recomendado para locais com pequena umidade.

Eficiência energética

Os LEDs são muito eficientes, mas depende da qualidade do LED utilizado. Há produtos que trabalham com menos de 20 lm/W, uma eficiência tão baixa que pode ser comparada ao LED de sinalização. O índice de eficiência média atual é de cerca de 70 lm/W, o que está em constante mudança por conta de pesquisas na área, mostrando o avanço em alguns modelos, que já alcançam 150 lm/W.

O indicado para adquirir um produto de qualidade é sempre verificar a procedência do LED, pesquisar e ler catálogos/sites, sempre desconfiando daquela oferta barata demais, pois o barato pode sair muito caro.

Custo

Quando o assunto é preço, o LED aparentemente parece ser caro, entretanto, quando invertemos a conta, ou seja, quando verificamos o custo de energia elétrica consumida pela iluminação é possível identificar que, pela economia de energia proporcionada pelo LED, há um retorno de investimento rápido e compensador em muitas aplicações, o que viabiliza a imediata substituição.

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