Todos os dias somos submetidos a “experimentar” sensações que nem sempre são de nossa vontade e, por isso, muitas vezes passam despercebidas. Por outro lado, quando um fator “externo” te incomoda, rapidamente você sabe o que lhe desagrada e associa o momento a essa experiência. Em muitas ocasiões do dia-a-dia nos deparamos com situações inusitadas que aguçam nossos sentidos para o bem e nos fazem dar um sorriso, ficar relaxados, ganhar um estímulo ou sentir confortados. E uma das forças que agem para o nosso bem-estar diário é a música, talvez a forma de arte e manifestação que mais mexa com as emoções humanas. Usamos a música com frequência em nossas vidas para nos concentrar, descontrair, socializar ou apenas para nos sentirmos bem naquele momento. E um dos momentos em que mais precisamos estar animados e envolto por um ambiente agradável é quando vamos às compras. O simples fato de sairmos de casa, gastarmos nosso dinheiro e cometermos um ato de “autoagrado”, por si só, já é estimulante, mas com certeza essa experiência se tornará inesquecível se tudo que esta a sua volta convergir para sua extrema satisfação. Como profissionais do music branding voltado ao varejo, e também como meros consumidores, é comum ouvirmos das pessoas que estão na loja a seguinte pergunta ao atendente: “Nossa, que música boa! Que rádio é essa?” A rádio em questão não está em nenhuma frequência modulada (FM) nem na internet, mas sim foi criada de forma personalizada com o objetivo de que essa pergunta seja mesmo feita, pois este é o sinal de que a programação musical desenvolvida está totalmente de acordo com os atributos, perfil e características daquela marca ou loja. Uma boa experiência de compra passa, necessariamente, por momentos agradáveis e de interação no interior da loja, e, neste sentido, a música certa é fundamental para uma excelente lembrança da marca. De maneira inconsciente, o consumidor se entrega ao nível de energia da música, que varia de acordo com os períodos do dia, com o segmento de atuação da marca e com o ambiente. Porém, independente do público a ser atingido e da música a ser escolhida, o que um music branding quer é deixar clientes e empresários felizes, cada um a sua maneira. O que o consumidor nem imagina é todo o processo que existe por trás de tantos acertos em relação ao seu gosto e perfil. Antes de uma música deixar as caixas de som, ganhar o ambiente e atingir em cheio a preferência de um cliente, a loja ou marca foi submetida a um minucioso estudo de seu perfil e dos atributos que carrega para resultar numa programação musical acertada e marcante. Um music branding eficiente cria uma autêntica ligação afetiva do consumidor com uma marca, estimula e catalisa as experiências vividas e as utiliza como fator preponderante nos processos de decisão de compra. Afinal, o momento da compra deve ser uma atividade descontraída, prazerosa e sem estresses. Deve ser uma experiência gratificante aos clientes e rentáveis aos empresários. Fortalecer os atributos de uma marca, potencializar sua estratégia de experiência de compra e estimular o consumo emocional são os objetivos do music branding, e, para que isso aconteça, é necessário ter em mãos as músicas certas para quaisquer ocasiões, que darão voz, personalidade e sentimento à marca. Portanto, na próxima vez que você for às compras e se identificar com a marca, lembre-se: a música que você adora e que tocou na loja não é uma coincidência, mas sim fruto de um trabalho dedicado e assertivo feito na medida para o seu gosto. Nota do Editor: Alexandre Casanova é diretor-presidente da ListenX, empresa líder no Brasil no mercado de music branding.
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