O mundo do trabalho oferece um leque muito amplo de opções para o profissional capacitado e comprometido, independentemente da sua área de formação e atuação. Porém, as empresas buscam, cada vez mais, por profissionais dispostos a enfrentar as diversidades e desafios mercadológicos, capazes de agregar conhecimentos e trabalhar em equipes com vistas ao êxito da organização como um todo. As empresas desejam ter colaboradores que sejam transparentes, éticos, sociáveis, adaptáveis, assertivos, comprometidos e que, sinceramente, gostem e se dediquem efetivamente ao que fazem. Para tanto, elas investem em seus funcionários, promovendo cursos, treinamentos, oferecendo benefícios e vantagens com vistas à permanência deste bom profissional no quadro de colaboradores. Assim, ele deve buscar por uma formação constante, generalista e holística, tem de carregar uma boa bagagem cultural, agregar o domínio de idiomas, habilidades em informática e equipamentos tecnológicos, além das técnicas específicas de sua área de atuação e, o fator de suma importância para os dias atuais, a habilidade nas relações interpessoais. Neste universo mercadológico, sobrevivem e despontam aqueles que adquirem, desenvolvem e estimulam uma série de competências, cada vez menos técnicas e mais voltadas aos aspectos sociais. A autoadministração, a autoanálise, a automotivação são palavras muito utilizadas atualmente e implicam na capacidade do indivíduo em conhecer os seus próprios limites e superar os seus próprios obstáculos. Para que o profissional esteja bem e trabalhe bem, produzindo e gerando resultados produtivos, é mister o domínio do autoconhecimento. Peter Drucker, considerado o “guru dos gurus” da administração, em um artigo escreveu: “Daqui a algumas centenas de anos, quando a história do nosso tempo estiver sendo escrita com a perspectiva de um distanciamento maior, muito provavelmente o mais importante evento que os historiadores verão não será a tecnologia, nem a internet, nem o comércio eletrônico. Será a mudança sem precedentes ocorrida na condição humana. Pela primeira vez, as pessoas terão de administrar a si próprias”. Nota do Editor: Profa. Ms. Valdessara Bertolino, mestre em educação, pós-graduada em tecnologia educacional e coordenadora dos cursos de Secretariado Executivo e Organização de Eventos da Faculdade Anhanguera de Osasco.
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