Permitir ou proibir?
O assunto celular na escola, principalmente em sala de aula, está dando o que falar. Será que proibir é a melhor forma de lidar com essa questão? Confesso que sou avesso a esse tipo de proibição. Acho que a tecnologia está aí e já faz parte do dia a dia das novas gerações, assim como a televisão fez parte da vida das famílias em décadas passadas. A televisão, inclusive, foi bastante questionada quando teve sua utilização pedagógica. Depois, vieram questionamentos sobre a utilização do vídeo cassete em sala de aula e, na sequência, dos computadores em sala de aula. Agora, a bola da vez é o celular. Está na hora de educadores repensarem sobre a dinâmica de uso dessa nova tecnologia em sala de aula ou o holocausto tecnológico estará próximo. A minha indagação é: por que não utilizar o celular a favor de todos? Os famosos SMS podem ajudar no trabalho de comunicação entre alunos, inclusive os preparando para o futuro profissional. O Facebook pode ser utilizado como captação de fontes de informação e pesquisa para realização de projetos pedagógicos, enquanto o blog pode ser utilizado para produzir conteúdos de impacto e o Twitter para divulgar questões interessantes. O que há de errado nisso tudo? Será que o errado não é proibir? Nota do Editor: Com mais de 30 anos de experiência na área pedagógica, Maurício Sampaio (www.mauriciosampaio.com.br) é especialista em orientação educacional e vocacional. É também autor do recém-lançado livro “Escolha Certa - Como tomar a melhor decisão hoje para conquistar uma carreira de sucesso amanhã”, da editora DSOP.
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