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Ciência e Tecnologia
15/02/2005 - 08h14
Novo sistema de visão amplia autonomia em robôs
Agência USP de Notícias
 
Capacidade de seguir alvos móveis será aumentada. Máquinas visualizam ambiente em que se encontram com câmera de vídeo e espelho, calculando o caminho a ser percorrido.

No Departamento de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica (Poli) da USP, pesquisadores vão aperfeiçoar o sistema de visão de robôs autônomos, para que sigam alvos móveis com maior precisão. A inovação ampliará a capacidade das máquinas na visualização do ambiente em que se encontram e criarem seus próprios caminhos. No futuro, estes robôs poderão ser usados para supervisionar tarefas em indústrias automatizadas, movimentar cadeiras de rodas ou servir como babá eletrônica.

A doação de vinte licenças do software Power Designer pela empresa Sybase foi essencial para modelar as tarefas do robô, afirma o professor da Poli Jun Okamoto Júnior, coordenador da pesquisa. "Através do Power Designer foi possível determinar tudo que o robô precisará fazer para executar suas funções, um trabalho que era feito manualmente", diz. "A vantagem é que o programa já estabelece restrições conceituais, apontando regras para o funcionamento dos processos que serão criados."

A etapa seguinte, aponta Jun Okamoto, foi a construção de um robô autônomo que se movimenta conforme as orientações de seu sistema de visão. "O equipamento possui uma câmera de vídeo preto-e-branco e um espelho hiperbólico que lhe permite uma visão omnidirecional, ou seja, de 360 graus", explica. "A partir das imagens, o robô produz e atualiza uma grade de ocupação do ambiente, calculando o caminho a ser percorrido."

Aplicações

O professor da Poli aponta que o robô é capaz de seguir alvos móveis, que não se deformam. "Um novo robô foi adquirido com recursos do CNPq, para o desenvolvimento de um sistema de visão mais avançado, que possa seguir alvos que mudem de forma durante o movimento, como pessoas", explica.

Na técnica atual, a noção de distância é dada por duas imagens combinadas, denominadas visão estéreo, aponta Jun Okamoto. "No novo sistema, o objetivo é criar um espelho que permita esta visualização com uma única imagem", explica o pesquisador.

Jun Okamoto relata que o desenvolvimento do novo robô autônomo será feito durante três anos em um dos weblabs do projeto TIDIA (Tecnologia de Informação para o Desenvolvimento da Internet Avançada) da Fapesp. "Serão necessários computadores mais potentes para processar as imagens, que passarão a ser coloridas."

O professor afirma que os robôs autônomos poderão ser usados em indústrias para supervisionar operações automatizadas. "O robô se locomoverá numa trajetória pré-definida, olhando o ambiente da fábrica e se detendo em pontos de atenção específicos", diz. "Com o aprimoramento da capacidade de seguir objetos que se deformam, será possível a médicos usarem o sistema para movimentar cadeiras de rodas num hospital e até acompanhar bebês, tornando-se uma espécie de babá eletrônica", conclui.

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