Verão é época de chuva, o que, em muitas cidades, significa alagamentos, inundações e, com eles, a proliferação da leptospirose, zoonose considerada grave, típica de centros urbanos, que acomete animais domésticos e silvestres, além do homem. Os proprietários de cães, particularmente, devem ficar atentos, já que esses animais, assim como as sempre lembradas ratazanas e camundongos, são considerados importantes reservatórios do agente causador da doença, a bactéria Leptospira. A doença não escolhe sexo, raça ou faixa etária para acometer os cães. Entretanto, a simples infecção pelo agente é mais freqüente do que a manifestação da doença, o que, em muitos casos, implica o desenvolvimento das chamadas formas subclínicas, dificultando o diagnóstico. A infecção ocorre, geralmente, pelo contato da pele ou mucosa com sangue ou urina de animais doentes, ou por transmissão venérea e placentária. Animais já curados ainda eliminam a Leptospira de forma intermitente por vários meses e uma exposição prolongada a água, urina e solo contaminados também favorecem a transmissão, assim como a ingestão de alimentos que abriguem o agente. Para o homem, essa forma de transmissão indireta ganha contornos perigosos quando existem condições favoráveis à manutenção da Leptospira, como os períodos pós-enchentes. Nos cães, os sintomas mais comuns da infecção considerada aguda são letargia, depressão, anorexia, vômito, febre, dor muscular, diarréia, mucosas pálidas entre outros. O diagnóstico precoce da doença ainda é a melhor garantia de um tratamento eficiente, mas, mesmo tratada adequadamente, a leptospirose em cães pode evoluir para doenças hepáticas e renais (associadas à perda de peso, distensão do abdome por acúmulo de líquido, aumento da ingestão de água) culminando com a perda do animal. Vacinação: única forma de proteção Tendo em vista a gravidade que o problema pode ocasionar, a vacinação é, portanto, o caminho mais rápido para proteger os cães contra a doença. A Fort Dodge Saúde Animal, empresa líder mundial em vacinas, produz e comercializa a vacina mais completa disponível no Brasil contra a leptospirose, a Duramune Max (V10). Trata-se da única no gênero que protege contra quatro tipos de Leptospiras - as vacinas comuns protegem apenas contra dois tipos. As variações L. grippotyphosa e L. pomona, que só a Duramune Max (V10) combate, também estão envolvidas na infecção de cães e estão presentes no Brasil, segundo alertam estudos nacionais e internacionais. A Duramune Max também protege contra o adenovírus tipo 2 (causador de problemas respiratórios e hepatite infecciosa canina); o vírus da cinomose (que pode acometer os aparelhos digestivo e respiratório e o sistema nervoso); o coronavírus e o parvovírus CPV 2b (que acometem o aparelho digestivo); o vírus da parainfluenza (causador de problemas respiratórios, semelhante à gripe humana); e contra as variações da Leptospira - L. canicola, L. icterohaemorrhagiae, além da L. grippotyphosa e da L. pomona. A médica veterinária Luciana Parra, gerente técnica da linha de pequenos animais da Fort Dodge, lembra que os proprietários de cães normalmente conhecem as vacinas chamadas de V8 - ou seja, que não incluem as duas últimas variações da Leptospira. "Essas vacinas não oferecem proteção cruzada contra essas duas variações", diz. "Mas os donos de cães devem ficar alertas. Estudos feitos em diversas regiões brasileiras mostram a ocorrência da L. grippotyphosa [3,4 a 13%] e L. pomona [0,5% a 6,7%] em cães. Isso é uma realidade", avisa Parra. A Duramune Max (V10) faz parte da última geração de vacinas múltiplas para cães. Nos anos 80 surgiram as vacinas tríplices, que deram lugar às que protegem contra seis e depois oito doenças nos anos 90. Neste início da primeira década dos anos 2000 a Duramune Max surge como a primeira vacina a proteger contra dez tipos de agentes causadores de doenças. Portanto, neste período de muitas chuvas, ela ainda é a que melhor oferece proteção aos cães contra as formas de leptospirose.
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