Dez jeitos de desejos vim das vidas puras luzes e cruzes sombram e assombram sob o céu e o véu da lua nua velhas senhoras sem horas vão e vêm entre roubos e robôs o afã da fã no divã vigiado pelos livros bem escritos banidos dos bandidos, detritos amai-vos uns aos outros em cadeia senão, cadeia! Não matarás, não mato rãs Parecem humanos. sicranos e beltranos corram das baratas tontas corram as baratas contas só cegos dão sossego entre olhares milhares dos bares a banca colorida e aflita tudo mudo em todo o mundo em cores, as flores e dores Sons, alarmes, buzinas e cantos sons, alarmes, usinas e prantos curvas, formas, casas e copos chuvas, portas, asas e motos passa a banda passa a tanga na memória do povo, nasço e morro Nota do Editor: Fulvio Marcio Riccioppo, nasceu em São Paulo e mora em Ubatuba (SP) desde 1998. É artista plástico e compositor com músicas gravadas por Pepê e Neném. Fez recentes parcerias nos discos do Rouge e Br’oZ. Formou-se em comunicação social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing.
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