São diversos compromissos no início de ano: material escolar, uniformes, prestações e, para quem possui carro e moradias, o IPVA e IPTU são impostos que acabam desequilibrando o orçamento financeiro. E sempre fica a dúvida se é melhor pagar estes impostos à vista ou a prazo. Para não errar na hora de escolher é preciso saber em que situação financeira que você se encontra, podendo ser: endividada, equilibrada financeiramente ou investidora. A partir daí, veja as principais dicas na hora de pagar: 1. Se a situação for endividada ou equilibrada financeiramente, a resposta é simples, pois, já se sabe que não se tem dinheiro disponível para o pagamento à vista, o que obrigará a optar pelo parcelamento. 2. Em caso da necessidade de financiar estes compromissos a situação fica ainda mais complicada, visto que, além de não obter o benefício do desconto, terá juros que agravará ainda mais a situação financeira. Todo cuidado é pouco, deve ser totalmente proibido recorrer ao cheque especial ou mercado financeiro, pois, com os juros altíssimos será inviável arcar com os compromissos. 3. A pessoa que estiver na situação de investidor, a recomendação é para o pagamento à vista que obterá 3% de desconto no IPVA e 6%, em média, para o IPTU. Mas, é preciso ficar atento aos compromissos futuros, muitas pessoas acabam sendo influenciadas pelo desconto e esquecem que terá outros compromissos também de grande importância, o que pode levar a problemas financeiros, assim, antes de pagar esteja certo de todas as contas e com reservas para imprevistos; 4. Se planeje para estes e outros gastos sazonais que normalmente não dá atenção, mas que nos trazem grande dificuldade de pagamento; 5. Neste início de ano, os compromissos são diversos opte por pagar a conta de maior prioridade para a família (no caso daquelas que têm o carro como fonte de renda, o ideal é dar preferência ao IPVA) ou aquela em que o valor do desconto será maior. O restante deve ser parcelado; 6. Antes de pagar à vista, tenha certeza que o dinheiro não fará falta para compromissos futuros, pois, caso contrário ficará vulnerável à entrar no cheque especial ou em financiamentos com juros altos; 7. Se for parcelar, insira imediatamente o valor das prestações no orçamento, financeiro, lembrando que o controle financeiro é a base para sustentabilidade financeira; 8. Se não conseguir pagar à vista é preciso fazer uma reflexão e buscar o porquê desta impossibilidade de se beneficiar deste desconto. Nota do Editor: Reinaldo Domingos, educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e Editora DSOP, autor dos livros Terapia Financeira, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.
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