“Rico não vai para o céu”, “Dinheiro é sujo”, “Para ganhar dinheiro tem que trabalhar muito”... Você já deve ter ouvido diversas frases como essas, mas a verdade é que ninguém vive sem dinheiro. Conquistar a liberdade financeira é uma realidade para qualquer pessoa. Na prática isso significa trabalhar com prazer, ter equilíbrio em todas as áreas da vida, usufruir sem culpas de momentos agradáveis com a família, oferecer mimos para as pessoas que ama etc.

Para alcançar o sucesso financeiro é preciso trabalhar muito e esse é um dos motivos que muitos se queixam, por não estarem satisfeitos com seus empregos e seguirem uma rotina estressante para conseguir alguns trocados e no final do mês já não ter mais dinheiro. “Tem pessoas que ganham 10 mil por mês, mas vivem numa bola de neve. Por outro lado, aqueles que recebem mil reais fazem milagre com as contas e controlam melhor sua finanças”, afirma Yasushi Arita, presidente da Arita Treinamentos. O que acontece? Será falta de administração, irresponsabilidade ou descontrole?

De acordo com Arita, a maneira como cada um se relaciona com o dinheiro está ligada às crenças e valores de seus pais. O que a maioria desconhece é que dinheiro está relacionado com a emoção. Esses comportamentos estão registrados no inconsciente de cada um de nós e podem ser definidos em quatro tipos de personalidades do dinheiro:

1. Gastador: aquele que gasta mais do que ganha. São os compradores compulsivos;

2. Evitador: evita se relacionar com o dinheiro, compra só com cartão de crédito, nunca tem dinheiro para pequenas despesas;

3. Poupador: tem tanta necessidade de poupar, que chega ao ponto de sacrificar momentos de lazer ou investir em bens importantes;

4. Monge: para ele tanto faz ter ou não ter o dinheiro. Quando tem gasta, quando não tem passa do jeito que der.

O extremo desses perfis impede a elaboração de um projeto para liberdade financeira. “O bom relacionamento com o dinheiro está baseado no equilíbrio das quatro personalidades. Independente de quanto ganha, é capaz de fazer uma programação para ter mais tempo de aproveitar a vida”, afirma Arita.

Valorizar o emprego, estar satisfeito, ter limites com os gastos e cuidar da saúde são alguns pontos iniciais que ajudam a relacionar de forma saudável a felicidade com o uso do dinheiro. “Lembre-se: o dinheiro traz conforto e ajuda em diversos aspectos, mas não deixe que ele te controle, aprenda a administrá-lo”, completa Arita.