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Automóveis
25/04/2013 - 16h00
Óleo do motor requer atenção
 
 

A troca de óleo é essencial para o bom desenvolvimento, saúde e durabilidade dos veículos automotores. A correta lubrificação evita o atrito entre as peças móveis do motor e assegura o desempenho do carro. “Com o passar do tempo, o lubrificante do motor tende a perder a viscosidade, sua característica principal. Perdendo essa aderência, o atrito pode comprometer o funcionamento do motor e, deste modo, o veículo perde anos de sua vida útil e tende a aumentar o consumo”, avalia o diretor de Vendas do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Distrito Federal (SINCODIV/DF), Alessandro Soldi.

Apesar de estar na lista de procedimentos de rotina na manutenção do veículo, a troca de óleo ainda gera dúvidas em muitos usuários. A principal delas é o tipo adequado para usar em cada carro. A resposta é fácil de ser localizada: basta consultar o "Manual do Proprietário", na seção referente à manutenção. Outra possibilidade é conferir as tabelas de recomendação disponíveis nos postos de serviço.

Outra dúvida comum entre os usuários é o período correto para a troca. O adequado é realizá-la dentro dos limites de quilometragem estabelecidos para cada tipo de fluido. Outra dica: é aconselhável usar em todas as trocas a mesma marca. “Em princípio, os óleos automotivos são compatíveis entre si, sendo até possível misturar marcas. Porém, é preciso tomar o devido cuidado para não usar produtos de diferentes níveis de desempenho”, alerta o diretor de Vendas do SINCODIV/DF. Além disso, o motorista não deve nunca misturar produto mineral com sintético.

Muitas pessoas têm o hábito de só completar o óleo quando está abaixo do limite. O erro pode custar caro. Segundo Soldi, “se não for substituído em tempo hábil, o fluido fica mais sujo que o normal, pois outra função dele é eliminar determinados resíduos da combustão”. Com o uso do carro, o nível baixa naturalmente, devido às folgas do motor e à queima parcial na câmara de queima de combustível. Motores com mais de 100 mil quilômetros rodados têm mais folga em determinados componentes internos que os veículos novos e, portanto, tendem a baixar mais o nível de óleo no cárter. O filtro também deve ser substituído periodicamente, pois pode contaminar o lubrificante novo que está sendo introduzido no motor.

Uso inadequado – Um dos problemas relacionados ao uso inadequado do óleo é a formação de borra no motor. Trata-se de um problema que atinge com frequência a frota brasileira. Os resultados de sua ocorrência são drásticos e podem significar prejuízos que variam entre R$ 300,00 e R$ 10 mil.

A borra é formada quando o óleo circula de forma mais lenta no interior do motor, ficando exposto a temperaturas elevadíssimas. Com isso, ocorre a oxidação do óleo e o consequente entupimento dos canais, provocando danos aos componentes móveis e levando o motor a fundir prematuramente. “Para evitar tal fato, basta seguir as recomendações do fabricante, usando lubrificantes finos (que circulam mais rápido), com alta resistência térmica (para não queimar) e elevado índice de viscosidade (resistente ao afinamento e engrossamento)”, conclui Alessandro Soldi.

Tipos de óleo

• Óleo mineral multiviscoso

É o mais comum no mercado, adequado para qualquer motor, independente da cilindrada ou do tipo de combustível. Sua principal característica é adaptar a viscosidade de acordo com a temperatura de funcionamento do motor. O cuidado necessário é quanto às trocas antes de atingir o limite de quilometragem, recomendadas a cada cinco mil quilômetros. Caso passe despercebido, com o tempo provoca alto índice de carbonização interna do motor que, a partir de então, fica sujeito a falhas e quebras.

• Óleo semi-sintético

Trata-se de uma mistura da base sintética com a mineral. Esse tipo é recomendado para motores mais potentes, que trabalham em altas rotações. Entretanto, nada impede seu uso em motores menos potentes. Provoca menos carbonização interna e contribui para amenizar o atrito entre as peças internas do motor, principalmente durante a partida, quando a maior parte do óleo encontra-se em repouso no cárter – reservatório do óleo. Ele também é do tipo multiviscoso. A troca é recomendada a cada sete mil quilômetros.

• Óleo sintético

Os sintéticos são os mais elaborados e caros, pois prometem manter a viscosidade constante, independentemente da temperatura de funcionamento do motor. Com essa característica, a tendência é não carbonizar o motor. São indicados para os modelos esportivos, que trabalham em regimes mais severos. A troca é recomendada a cada 12 mil quilômetros, mas é bom ficar sempre atento ao nível.

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