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Brasil
01/03/2005 - 21h02
Campanha de desarmamento não reduz criminalidade
 
 
Tirar armas da população e não dos marginais, os efetivos autores dos crimes, não é prática aceita pela maioria dos brasileiros.

Depois de um ano de encenações por todo o País, os defensores da campanha de desarmamento da população não conseguiram comprovar sua eficácia na redução efetiva da criminalidade. Ao contrário, neste período o número de crimes aumentou nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná entre outros.

Mais próxima ao problema da falta de segurança do que os proponentes da campanha, em seus escritórios protegidos e climatizados, a população demonstrou - em recente pesquisa da CNT / SENSUS - que não aceita o desarmamento unilateral. Ou seja: apenas do cidadão de bem e não dos marginais.

Diferentemente do ano passado, quando havia um sentimento favorável ao fim do comércio de armas, a pesquisa mostra que o número de pessoas a favor da proibição caiu de 73,6% em março de 2004 para 48%, enquanto ao percentual dos que são contra subiu de 23,4% para 48,8%. Ou seja, se o referendo fosse hoje, a proibição da venda de armas, um dos itens do Estatuto do Desarmamento, não seria aprovado.

"Veja que 80,2% dos entrevistados não sentiram os efeitos a que se propôs a campanha. Para esse enorme contingente de brasileiros a violência tem aumentado visivelmente em seu dia-a-dia", diz o prof. Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, especialista em segurança pública.

Segundo Barbosa, os marginais estão agindo com maior ousadia, já que com a proibição do porte de armas passaram a ter certeza da não-reação de suas vítimas. "Os criminosos estão agindo com mais audácia porque sabem que suas vítimas, os cidadãos de bem, não podem mais se defender - já que o Estatuto proibiu o porte. Assim, para os criminosos não há o que temer ao abordar sua vítima".

O Ministério da Justiça tem-se mostrado alheio aos resultados da pesquisa, limitando-se informar, porém, que "a campanha de desarmamento tem tido apoio popular e teria ajudado a reduzir a violência em algumas localidades". O que se lamenta é que o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, não tenha feito nenhum comentário sobre o resultado da pesquisa.

Ongs que patrocinam a campanha veicularam declarações de que o objetivo da campanha seria a redução de crimes passionais e o número de acidentes, o que em porcentagens tão ínfimas como as apontadas em pesquisas sérias não demandariam um investimento de aproximadamente R$ 600 milhões para a realização do referendo popular.

"Essa polpuda verba poderia, e deveria, ser utilizada em ações mais efetivas para ampliar a segurança da população, tais como reaparelhamento das Polícias, treinamentos técnicos especializados para esses profissionais, melhores condições de trabalho, remuneração adequada e outros projetos. Numa visão ampla de médio e longo prazos, deveria-se focar em programas macro educacionais e sociais que tirassem os jovem das garras dos marginais".

O presidente do Movimento Viva Brasil defende que o referendo deve ser postergado para uma nova data, pelo menos até que se tenha uma ampla divulgação e esclarecimento da população sobre comercialização de armas de fogo. Quanto a questão econômica, Barbosa entende que se de fato for realizado, o referendo sobre armas de fogo aconteça em outubro de 2006, junto às eleições, "no mínimo por economia ao País".

"Para que se fazer duas eleições em dois anos? O referendo nada mais é do que uma eleição e para tal o Governo Federal estaria fazendo uma significativa economia realizando-o junto às eleições gerais em 2006. Essa verba poderia ser mais bem utilizada para dar de fato mais segurança à população brasileira", conclui o presidente do Movimento Viva Brasil, prof. Bene Barbosa.

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