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SEÇÃO
Economia e Negócios
27/05/2013 - 18h01
Passos para um bom feedback
Luiz Fernando Garcia
 

Termo tão comum no ambiente corporativo, o feedback nem sempre é algo fácil de ser entendido e aceito no dia a dia de donos de negócio. Por isso, vale a pena refletir se existe mesmo uma maneira correta de dar um retorno àqueles que fazem parte da sua equipe, sejam eles subordinados ou sócios. O conhecimento e a aplicação de técnicas específicas fazem com que uma simples conversa se torne um acontecimento especial e aumentam as chances de se colher os resultados necessários para o desenvolvimento pessoal e, também, dos negócios.

Convivendo e analisando o comportamento de donos de empresas de pequeno, médio e grande portes, percebi que algo tão rotineiro em ambientes de trabalho nem sempre é compreendido ou mesmo bem aceito. Homens e mulheres de negócio têm de saber que dar o retorno sobre uma situação do dia a dia de trabalho nem sempre é missão das mais simples. Muitas vezes, a conversa que tinha como intenção ajeitar as coisas obtém efeito contrário e apenas bota mais lenha na fogueira. Para que o “tiro não saia pela culatra”, é necessário que os envolvidos partam de dois princípios essenciais, apontados pela psicóloga Fela Moscovici: ser descritivo, em vez de avaliativo; e ser específico, em vez de generalista.

Ser descritivo nada mais é que ir direto aos fatos, sem julgamentos à atitude dos outros envolvidos. Dizer “aquele equipamento que custou 20 mil reais” é melhor que dizer “aquele equipamento que custou uma fortuna”. Quanto a ser específico, o ideal é que situações em que a outra pessoa tenha agido de maneira inadequada apenas sejam descritas, sem a utilização de termos gerais como “você é grosseiro” ou “você não sabe guardar dinheiro”.

Além dessas duas orientações básicas, uma dica importante para se ter um “feedback bem dado” é a montagem de um pequeno roteiro. Desta forma, grandes empresários brasileiros passam a entender que feedback não se trata de queixa, bronca, conselho ou mesmo lição de moral. Tal retorno nada mais é que uma ferramenta para que comportamentos impróprios sejam alterados e as relações entre pessoas se tornem mais fáceis. Por isso, jamais entre em uma conversa de feedback achando que é o dono da verdade. Sempre há os dois lados.

Mesmo desenvolvendo e aplicando muitas técnicas, acredito que estas não sejam o mais importante em um momento de cobrança e troca de informações. É necessário que haja respeito entre os envolvidos, com o desejo real de que o outro apenas melhore.


Nota do Editor: Luiz Fernando Garcia – Especialista em psicodinâmica aplicada aos negócios e responsável pelo desenvolvimento de mais de 50 metodologias de treinamento destinadas à capacitação de empresários e profissionais de liderança. Foi coordenador do projeto de Educação Empreendedora no ensino médio, do MEC, e um dos quatro consultores certificados pela ONU para coordenar os seminários do Empretec/Sebrae. Autor de livros como o Inconsciente na Sua Vida Profissional e Empresários no Divã, lançado neste mês pela Editora Gente. Para mais informações, acesse www.rendercapacitacao.com.br.

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