"Como querem acabar com a fome com salários baixos e perpetuação de desemprego? Infelizmente, teremos que continuar a depender das benesses dos países ricos que provêm da exportação e de empréstimos para cobrir a pobreza. As bases das organizações atuais estão embasadas na miséria!! E ainda vão adotando a balela de ’Fome Zero’. Precisamos acabar com a manutenção desse suposto sentimento de - Caridade!!" Como cita a Folha de São Paulo de 01/03/05, o reajuste de 0,1% para os salários e aposentadorias dos funcionários públicos com um custo de R$ 72,3 milhões enquanto discutem a correção de 67% aos congressistas com um custo de R$ 177,1 milhões! Ou seja, a imensa maioria que trabalha e permite que tudo funcione, tem reajuste de um por cento, enquanto o reduzido grupo que tanto fez promessas para se elegerem fecham as portas aos que neles acreditaram e tratam de se locupletarem. Esses aumentos disparatados para menos e para mais são de um grupo que representa o povo? Essa é a verdadeira mais-valia a exploração da mão-de-obra feita ao homem no emprego, que abusa da boa-fé e tira proveito, gerando, pela hora de trabalho, stress, nervosismo, subsalário etc. Quando resolverão a questão social de distribuição de renda? Pelos constantes exemplos vindos de cima, acredito que nunca. Os sindicatos, ONGs que representam o social precisam lutar para que por fim seja dado ao trabalhador não mais "caridade", mas, sim, um salário digno". Nota do Editor: Rosalvi Monteagudo é autodidata, autora dos livros "Economia solidária, Novas Regras" e "Autonomia na Organização da iempresa; uma sugestão para o desemprego".
|