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SEÇÃO
Economia e Negócios
21/08/2013 - 19h00
A marca na linha do tempo
Maria Isabel Montañes
 

Envelhecer faz parte da vida, faz parte do ciclo. É um processo natural e inevitável, o qual se inicia no momento em que nascemos. Não é uma questão a ser aceita, ou um pensamento o qual possamos discordar. Tudo e todos envelhecem. Ponto final. Como diria o filósofo grego Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.), “o tempo consome as coisas e tudo envelhece com o tempo”. Dizem até que depois que a gente nasce, morremos um pouco a cada dia. Faz sentido! Assim como tudo nessa vida: construções, máquinas, eletrônicos, automóveis, e absolutamente tudo o que é material e observável. Tudo perece um dia, inclusive as marcas (se não tomarmos cuidado).

A marca é a imagem do negócio, vital para o sucesso de qualquer empresa, independente do porte ou segmento. Marcas fortes geram confiança, afinal os consumidores são levados por uma ‘corrente’ para consumirem mais e mais aquele produto.

Vale lembrar que, mais importante do que uma marca lembrada, é uma marca relevante para o consumidor. Marcas fortes geram confiança, estabilidade, crédito, aproximação. É como se essas marcas desenvolvessem uma espécie de ‘atalho’ na hora da venda, se consolidando, conquistando os clientes e perpetuando-se durante anos.

Entretanto, uma marca pode vir a envelhecer. E o pior: desaparecer do mercado. Arapuã, Mappin, Mesbla, Kolinos, Cica, Gurgel e Bamerindus. Esses são alguns exemplos de marcas poderosas, que impactaram diretamente o consumidor por anos a fio, mas que, de uma hora para outra, ‘desapareceram’ do mercado. Por outro lado há exemplos marcas, como a Fiat, Itaú, Bradesco, Ford, Bauducco, Catupiry e outras, que envelheceram, nos passam a sensação de longevidade, mas continuam na ativa.

Para termos longevidade no que diz respeito à marca, é importante se atentar a um fato: a modernização. O processo de modernizar o layout de uma marca deve ser feito de tempos em tempos, para não correr o risco de transmitir aos clientes a imagem de uma empresa ultrapassada e, principalmente, que não tem condições de atender aos anseios da geração mais nova.

Temos marcas no mercado com mais de 100 anos. Seus serviços, com certeza, foram passados de geração em geração. Entretanto, a modernização sempre fez parte da gestão e da história de vida dessas marcas, que sempre tiveram por objetivo estar no topo das mais concorridas. É um trabalho meticuloso e sensível que gera lucros constantes aos seus proprietários.

Portanto, é mister a modernização e essencial o pedido de novo registro de marca. Outro conselho importante aos empresários é ter profissionais devidamente capacitados e especializados em marcas, os quais possam auxiliar em como gerir a imagem das marcas, assim como encontrar formas de tornar seu negócio mais competitivo e distintivo de seus concorrentes para cada vez mais estar à frente em seu nicho de mercado.


Nota do Editor: Maria Isabel Montañes é advogada da Cone Sul Assessoria Empresarial, especialista em marcas e patentes há mais de 25 anos, membro da Associação Paulista dos Agentes da Propriedade Industrial – ASPI e da Associação Brasileira em Propriedade Intelectual – ABAPI.

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