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SEÇÃO
Economia e Negócios
10/09/2013 - 18h08
O que as franquias procuram nos franqueados
Bruno Caetano
 

Os atrativos de uma franquia são bem conhecidos: produto ou serviço testado e aprovado, suporte do franqueador, menos riscos, entre outras várias vantagens. No entanto, não basta o empreendedor bater à porta do dono da marca e mostrar que tem dinheiro para investir para sair de lá com um negócio pronto. O bom franqueador não vai deixar qualquer um que aparecer usar seu nome. Ele tem uma imagem a zelar no mercado – aliás, fuja de quem simplesmente quer vender franquias; provavelmente só está interessado em quantidade e não tem compromisso com o seu sucesso. Os melhores clubes costumam ser rigorosos na seleção de seus associados.

Segundo os últimos dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2012 existiam 2.426 redes de franquias no Brasil, número quase quatro vezes maior do que o registrado em 2002, quando eram 650. No ano passado, o setor faturou R$ 103 bilhões no País, 16,2% mais do que em 2011. Para 2013, a ABF prevê crescimento na mesma proporção. Com resultados tão atraentes, empreendedorismo cada vez mais disseminado entre os brasileiros e o aumento da renda da população nos últimos anos, a procura por esse tipo de negócio se intensificou e as franquias puderam ser mais criteriosas na escolha de quem vai empunhar suas marcas.

Os franqueadores buscam pessoas com capacidade de liderança, perfil de gestor e em linha com o tipo de negócio em questão, afinidade com a cultura da empresa e seus valores.

O histórico do interessado passou a ter peso maior. Ajuda ter um bom retrospecto como administrador, seja na condição de empresário ou mesmo como executivo. Espera-se, portanto, uma certa maturidade profissional.

Os franqueadores também querem pessoas que tenham ambição, que almejem crescer junto com a marca, isto é, após dar o primeiro passo ao abrir uma unidade, nada de se acomodar, mas sim buscar algo mais.

Além disso, extremos são um problema. Quem deseja ter uma franquia não pode esperar risco zero, mas também não cabe mostrar independência além do que esse modelo de negócio oferece. Existem regras ditadas pelo franqueador e faz parte do jogo segui-las. O meio-termo sempre funciona.


Nota do Editor: Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP.

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