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29/09/2013 - 11h00
De olho nos cosméticos: validade dos produtos
 
 

Independentemente se são manipulados ou industrializados, os hidratantes, xampus, maquiagens, perfumes, desodorantes, dentre outros produtos utilizados no dia a dia, devem ser consumidos até a data indicada na embalagem, além de armazenados e manipulados corretamente para preservá-los por mais tempo.

Da mesma forma que não é indicado consumir alimentos vencidos, o mesmo rigor deve ser aplicado aos cosméticos. E, como no setor nutricional, esta é uma área que não para de crescer. O consumo de produtos destinados à higiene e beleza aumenta em torno de 10% ao ano, aponta a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Esse dado é superpositivo para a economia do país, porém, por certo, muitas pessoas, sobretudo o público feminino, compram esses produtos por impulso, ou seja, seduzidas pelos fortes apelos de marketing e promessas milagrosas. Resultado: inúmeros cosméticos ficam esquecidos nas prateleiras do lavabo, a ponto de expirar o prazo de validade. E é aí que mora o perigo.

No Brasil, é obrigatória a indicação do prazo de validade na embalagem dos produtos cosméticos, à vista do consumidor, conforme determinação da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. “O prazo de validade – caracterizado como o período de vida útil – tempo no qual o produto mantém suas características originais – antes de ser um requisito legal, é, sobretudo, uma condição técnica de qualidade, pois um produto instável do ponto de vista físico-químico, microbiológico ou toxicológico, além da perda de eficácia, poderá também causar algum dano e comprometer a confiabilidade frente ao consumidor”, revela o farmacêutico da Consulfarma, Maurício Pupo. O Brasil considera o prazo de validade do produto a partir da data de produção, mesmo que ele esteja na prateleira há algum tempo. Já na Europa, o prazo de validade passa a contar a partir da abertura da embalagem, chamado de “Period After Opening”.

Manipulados X industrializados

Os cosméticos manipulados estão em plena ascensão no Brasil, a ponto de serem considerados referência mundial em qualidade e líder de importantes eventos do setor, como o Congresso Internacional da Consulfarma. Os cosméticos manipulados são elaborados em pequena escala, de preferência individualmente e sob prescrição médica, nas farmácias de manipulação especializadas, enquanto os cosméticos industrializados são desenvolvidos em larga escala.

“No entanto, a principal desvantagem dos cosméticos manipulados é a validade menor em relação aos produtos industrializados (três meses, em média), mas pode ser menor ainda, de acordo com a formulação. Já a indústria, devido ao investimento no desenvolvimento de um produto, prioriza ativos consagrados que possam preservar o produto de dois a três anos. Vale lembrar, que há produtos que acompanham pinceis, espátulas ou esponjas para a manipulação. Por isso, antes de utilizá-los, recomenda-se: lavar as mãos antes de usar/manusear seus produtos, manter pincéis e esponjas limpos e higienizados e manipular o cosmético, quando assim indicado, com uma espátula, em vez de colocar o dedo, o que pode evitar problemas de contaminação”, diz Pupo.

Veja abaixo, alguns exemplos de produtos industrializados e os respectivos prazos de validade:

Produto – Data de validade

Rímel – 3 meses
Base – 6 meses
Corretivo – 8 meses
Pó de rosto – 12 meses
Sombras – 12 meses
Gloss e batom – 12 meses
Blush em creme – 12 meses
Lápis de olhos, sobrancelhas e lábios – 12 meses
Blush em pó – 24 meses
Pó bronzeador – 24 meses
Creme de olhos – 3 meses
Cremes de rosto: hidratantes, higienizadores e demaquilantes – 6 meses
Protetor solar – 12 meses
Perfumes e desodorantes – 2 anos
Ceras depilatórias – 3 anos

“A utilização desses, dentre outros produtos com prazo de validade vencido, ou a utilização de produtos contaminados, pode causar irritações, hipersensibilidade, reações alérgicas e/ou proliferação de doenças. Além disso, cosméticos vencidos não exercem as suas propriedades”, conclui o farmacêutico.

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