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SEÇÃO
Economia e Negócios
17/10/2013 - 18h00
O Brasil e o cenário atual de TI frente aos EUA
José Bublitz
 

Sétimo maior mercado de TI (Tecnologia da Informação) do mundo, o Brasil deve movimentar R$ 300 bilhões em 2013, e o setor nunca esteve tão competitivo. Mas apesar desse cenário aparentemente positivo, qual a nossa realidade frente aos Estados Unidos?

O país que ainda lidera o mercado bem à frente do segundo colocado, a China, vem se reerguendo economicamente após a crise da bolha imobiliária, sendo o período mais crítico enfrentado nos anos de 2009 a 2010. O mercado de tecnologia sofreu fortes cortes em verbas e pesquisas. E, atualmente, reestruturação é a palavra de ordem.

Muitas empresas locais estão focadas no retorno de uma economia estável, e aproveitam o momento para substituir servidores e aplicativos obsoletos por novas tecnologias. Como a oferta é grande e a procura é pouca, os preços agora estão bem inferiores aos estipulados há dois anos.

No Brasil isso não é diferente: apesar de não ter vivido a crise econômica como os norte-americanos, os investimentos em TI vão se desenvolvendo, mesmo com a oscilação do dólar, que faz com que altos aportes sejam congelados, uma vez que os principais produtos têm preços balizados na moeda dos Estados Unidos.

Apesar dos momentos serem parecidos, as grandes diferenças aparecem nos quesitos impostos e mão de obra.

Assuntos como virtualização, nuvem e Big data, os Estados Unidos já estão se adequando e se preparando melhor, enquanto nós ainda temos grandes barreiras para estas novas modalidades de serviços, a começar pela tributária.

O Brasil ainda enfrenta muitos problemas fiscais e trabalhistas que atrapalham o crescimento das empresas e assustam os investidores internacionais. O investidor americano planeja o futuro em meses e anos, já o brasileiro, infelizmente, ainda planeja em dias e meses. Se o País quer realmente se mostrar competitivo e definir um novo mercado tecnológico para concorrer com a Índia, terá que, primeiramente, resolver esses problemas.

Já em relação à mão de obra, dados da consultoria IDC apontam que há falta de quase 40 mil profissionais no mercado nacional de TI, e a tendência é que essa carência seja maior com o passar dos anos: a projeção é a de que, até 2015, haja 117 mil vagas abertas no setor.

Os Estados Unidos são, definitivamente, o palco das grandes empresas de tecnologia, como Apple, Microsoft, HP e Oracle, mas apesar de todas nossas dificuldades, nosso mercado de TI é promissor, e seguimos crescendo acima da inflação, ano a ano.


Nota do Editor: José Bublitz é vice presidente da Abradisti (Associação Brasileira dos Distribuidores de TI).

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