Divulgação      Veículo híbrido funciona com dois motores: um a combustão e um elétrico.

Para diminuir as emissões de gases poluentes e melhorar a qualidade do ar nos grandes centros, novas tecnologias são utilizadas no mercado automotivo. Entre elas, os veículos híbridos aparecem como alternativas para reduzir a poluição do ar nas grandes cidades. Segundo Agência de Proteção Ambiental, os automóveis produzem quase 50% dos poluentes como os compostos orgânicos voláteis, óxido de nitrogênio e ainda são responsáveis por 75% das emissões de monóxido de carbono.

Muitos não sabem como se pode classificar um automóvel híbrido. Ele não é nada mais do que um veículo que possui dois motores: um à combustão, geralmente movido a gasolina e outro elétrico. “Estes modelos podem ser uma solução para a diminuição dos gases emitidos pelos motores à explosão”, explica Ildeumar Fernandes, diretor do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos Autorizados do Distrito Federal (SINCODIV/DF).

Quando comparado com outros mercados, o Brasil sai um pouco atrás. Lançada em 1997 no Japão, o primeiro híbrido a rodar em solo nacional só chegou em 2010. “Nos Estados Unidos e na Europa há um leque muito maior de opções, pelo fato de a tecnologia ter sido mais divulgada e preços mais acessíveis”, ressalta Fernandes.

Além da diminuição de gases nocivos, os veículos híbridos, mesmo custando mais caro, podem diminuir a frequência das visitas aos postos de gasolina. O motor elétrico garante maior autonomia junto ao de combustão interna. “Existem veículos que, com a soma da quilometragem do motor a gasolina e do elétrico rodam mais de mil quilômetros. O planeta e o bolso, principalmente, agradecem”, ressalta o diretor.

Sem confundir – Quem é menos entendido do assunto pode cometer equívoco na hora de diferenciar veículos híbridos e elétricos. Os elétricos são aqueles que possuem apenas um motor, geralmente movimentados por uma bateria de íon de lítio ou de níquel, que são recarregadas através de energia elétrica e possuem autonomia menor. A emissão de dióxido de carbono (CO2) nestes veículos é zero.