• Ubatuba ganhará uma viatura de incêndios e resgates terrestres
Realizando um compromisso assumido em campanha, o prefeito Eduardo César está somando forças para estruturar e implantar a Brigada de Incêndios em Ubatuba
O prefeito Eduardo César reuniu-se, na manhã da sexta-feira, 18, com oficiais do Corpo de Bombeiros para discutir a implantação de um Serviço de Incêndios e Salvamentos Terrestres em Ubatuba. A boa notícia é que, num prazo de 45 dias, Ubatuba receberá a doação de uma viatura de incêndios e resgates, doada pelo Corpo de Bombeiros do Estado. Atualmente, Ubatuba não possui esse serviço, portanto, quando ocorre incêndio, é preciso recorrer ao corpo de Bombeiros de Caraguatatuba. Por essa razão, desde o início de seu mandato, o prefeito Eduardo César está empenhado na implantação de uma brigada de incêndios no município. "Quando acontece alguma emergência, nós não podemos esperar que o socorro venha de outra cidade, mesmo que ela seja vizinha. Precisamos de agilidade no atendimento para diminuir o risco de acidentes com vítimas e para que os danos materiais sejam minimizados", diz o prefeito. Estiveram presentes na reunião o Comandante do Corpo de Bombeiros do Estado, Cel. PM. Jair Paca de Lima; o Tenente Alexandre Rodrigues de Passos; o Major Celso Payão Rosa Cruz; o Capitão Carlos Eduardo Smicelato e o Capitão José Eduardo Stanelis de Aquino. Discutiu-se também a instalação de hidrantes em pontos diversos da cidade, numa parceria entre a prefeitura, a Sabesp e o Corpo de Bombeiros, para facilitar o trabalho do controle de Incêndios. A prefeitura estuda também a possibilidade de colocar uma caminhonete, de tipo S10 à disposição do Corpo de Bombeiros, para transporte de materiais e controle de incêndio na mata. Para tanto, será adaptado um reservatório de mil litros e uma pequena bomba de água. • Ubatuba sedia encontro de capoeiristas
Evento terá a presença do lendário Mestre Ananias
O Ginásio de Esportes Tubão recebe neste final de semana o 10º Encontro de Capoeira Angola. O Mestre Jequié estará recebendo o conhecido Mestre Ananias, fundador da roda de capoeira mais tradicional de São Paulo, a Roda da Praça da República, em 1953. O jogo de Angola é facilmente identificado: é um jogo cadenciado, acompanhado por uma música mais lenta. São usados os toques de São Bento Pequeno, e de Angola, sendo que geralmente a música é antecedida por uma ladainha, uma espécie de lamento, que quase sempre fala da escravidão, e da vida do negro escravo. Em muitos grupos de capoeira Angola, a roupa utilizada para se jogar é composta por chapéu, paletó, calça e sapato. Antigamente, por uma questão de respeito, não se devia sujar a roupa do adversário. O objetivo do encontro é promover oficinas para os grupos de capoeira de Ubatuba. O 10º Encontro de Capoeira Angola, tem atividades programadas à partir das 18h, tem o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer e a entrada é franca. • Medalha para o Mountain Bike de Ubatuba
Ciclista vai ao pódio em torneio interestadual
O ciclista Agnaldo dos Santos do Ubatuba Clube de Ciclismo, esteve com o prefeito Eduardo César na última quinta-feira, 17 para lhe mostrar a medalha obtida na primeira etapa do Campeonato Interestadual de Mountain Bike, realizada dia 13, na cidade de Vinhedo (SP). Agnaldo subiu ao pódio com o quinto lugar obtido na categoria Sub 45. Na categoria Sub 23, Luiz Felipe Ennes chegou na 27ª posição enquanto Breno Poiares concluiu a prova em 33º. Fechando a participação dos atletas de Ubatuba, Livio Poiares Telles foi 21º na categoria Júnior. No ranking de equipes, Ubatuba ocupa a 73ª posição. A próxima etapa do Campeonato Interestadual de Mountain Bike acontece dia 10 de abril em Itupeva (SP). • Ubatuba brilha no Dança Verão
A cidade de Ubatuba foi brilhantemente representada no III Festival Dança Verão, que aconteceu no Teatro Municipal de São Sebastião, no último final de semana. As bailarinas Daniela Origuela e Roberta Zamarion da Academia Biodance, conquistaram o primeiro lugar no estilo Jazz, categoria Sênior do Festival. A dupla contou com o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer. • Casarão do Porto sofre com a degradação por falta de recursos
"Trata-se de um edifício interessantíssimo, tanto do ponto de vista histórico, como arquitetônico, de caráter apalaçado. É tradição que seu traço e cantaria vieram trazidos do Portugal." - Mário de Andrade
Atual sede da Fundart - Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, o Casarão do Porto é uma das únicas arquiteturas históricas que ainda resistem ao tempo em Ubatuba, mas está se degradando a cada dia por conta da falta de recursos para restaurá-lo. A Fundação acumula uma dívida com o INSS, o que impede a captação de recursos junto aos governos estadual, federal e fundações. O edifício sofre de goteiras múltiplas, instalações elétricas precárias e madeiramento deteriorado. O terceiro andar já foi desativado por conta do risco de desabamento. Quando chove, os eventos no auditório não podem ser realizados porque a água cai em grande volume dentro do espaço. O presidente da Fundart, Martiniano Viana diz que é lamentável o estado de conservação do prédio. "Nós herdamos a Fundart sucateada, em termos de equipamentos e ainda enfrentamos os problemas de conservação do casarão, que prejudica o nosso trabalho, queima aparelhagens e não comporta o movimento que temos todos os dias." A atual administração está buscando alternativas para sanar as dívidas e recuperar o casarão. Foi feito um acordo de parcelamento do INSS. As articulações para captação de recursos já começaram. A Deputada Ângela Guadagnin (PT) visitou o casarão no início do ano e mostrou-se interessada em colaborar para que a restauração aconteça. Martiniano diz que para o ano que vem, há boas perspectivas para o casarão. Estão sendo feitos contatos com o senador Aloísio Mercadante, Fundação Roberto Marinho, a Petrobrás e a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A história O Casarão do Porto foi construído em 1846 e representa a materialização de uma época de prosperidade em Ubatuba. No tempo em que a cafeicultura marcava a economia do Vale do Paraíba e Ubatuba fazia parte da rota do café, o comerciante português, Manoel Baltazar da Cunha Fortes, mandou erguê-lo, misturando técnicas da arquitetura colonial e caiçara. A técnica caiçara da construção com pau-a-pique foi curiosamente utilizada nos andares superiores do edifício. Esse fator colabora com a manutenção do prédio, uma vez que deixa paredes mais leves e assim, comprometem menos a estrutura do Casarão. Composto de três andares, o térreo servia de armazém, onde se guardavam e negociavam mercadorias produzidas em Ubatuba e no Vale. O segundo e terceiro andares eram utilizados como residência da família Fortes. Quando a estrada da "rota do café" que ligava o sul de Minas ao porto de Ubatuba perdeu importância, por conta da construção de ferrovias entre São Paulo e Rio de Janeiro; São Paulo e Santos, a economia de Ubatuba ficou comprometida. Esse foi também o início da degradação do Sobradão do Porto. Ele passou por diversas mãos até chegar à atualidade. Sem condições de mantê-lo, o neto de Baltazar, Oscar Batista da Costa, primeiramente alugou-o e o casarão virou o Hotel Budapest, em 1923. Em 1934, a família Félix Guizard, proprietária do CTI (Companhia Taubaté Industrial), comprou o edifício, utilizando-o inicialmente como colônia de férias. Em 1959, o Casarão foi tombado pela IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Depois disso, abrigou a casa de artesanato de Ubatuba, foi desapropriado pela prefeitura, passando a ser sede da Fundart desde 1987 até os dias de hoje.
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