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Na trama global das 21 horas, todos nós nos encantamos com o desfecho dado a relação de Perséfone e Daniel. Ela garantiu o seu momento de princesa com elegância e simpatia. Até algum tempo, ela estava feliz e denotava claramente esse sentimento, contudo após o casamento, a moça percebeu que a felicidade plena não está somente ao lado do parceiro.

O personagem de Daniel, ao casar-se, parece não ter dado importância a real silhueta da jovem, acreditando que o mais importante seria ela emagrecer. Daniel mudou ao casar, preferiu ouvir os outros do que escutar os seus próprios sentimentos, desprezando a sensibilidade de Perséfone. Ele começou a criticar, menosprezar e principalmente tentar mudá-la.

Essa ocorrência de atitudes insensatas, a levou a praticar um regime descomunal, resultando em fraqueza e hospitalização. “Em meu segundo livro, O que era doce, virou amargo!!! cito algumas características mentais funcionais, como imaturidade e incongruência, bem aplicadas a este caso. Jamais a mulher deve mudar suas características em prol de alguém”, afirma Alexandre Bez, psicólogo e escritor.

Perséfone fez o obvio, descartou o parceiro para se sentir bonita novamente e tentar a felicidade real, aceitando o seu biotipo. “A personagem de Perséfone é um reflexo do que acontece na sociedade, ela está sempre passando por momentos constrangedores e isso acaba com a autoestima da mulher, desencadeando uma série de problemas emocionais”, explica Alexandre Bez, psicólogo e escritor.