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SEÇÃO
Economia e Negócios
29/12/2013 - 17h02
Economia brasileira em alerta
Marcelo Anache
 

As estimativas apontadas na pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, mostram uma redução no crescimento da economia brasileira este ano e também em 2014. O mercado financeiro apontou que o PIB deve crescer 2,30%, ante a perspectiva anterior que era de 2,35%. Para 2014, a estimativa é de que o PIB cresça 2,01% abaixo da projeção anterior que era de 2,10%.

Em relação à inflação, a projeção de crescimento do IPCA ficou em 5,70% em 2013. O percentual ainda está dentro da meta do governo que é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Vários são os motivos que vêm travando o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, elevando a taxa de inflação, dentre eles, podemos citar o baixo nível de poupança, a relativa escassez de mão de obra e o descompasso entre consumo robusto e oferta limitada. A alta carga tributária, a precariedade da infraestrutura brasileira e o baixo nível de confiança das empresas na capacidade do governo reverter o desempenho frustrante da economia, concorrem para o achatamento do crescimento potencial da economia e o aquecimento dos preços.

A projeção da taxa básica de juros, a Selic, também permaneceu inalterada com projeção de 10,5% para o ano que vem. Ainda assim, fatores como o saldo negativo das transações correntes, que deve fechar este ano em US$ 79 bilhões e US$ 78 bilhões, em 2014, somados à expectativa de US$ 63 bilhões de investimentos estrangeiros diretos, devem pressionar ainda mais a tendência pela manutenção da taxa selic em patamares elevados.

Em suma, o prolongamento do aperto monetário (ciclo de alta dos juros) vai depender da desaceleração do crescimento brasileiro e da perspectiva fiscal para 2014 e 2015, da retirada dos estímulos econômicos pelo Federal Reserve e de novos sinais de crescimento na Europa.

Já a taxa de câmbio deve subir de R$ 2,30 para R$ 2,33 no final de 2013. De acordo com o ministro Guido Mantega, a taxa de câmbio deve estar mais favorável à indústria e à agricultura em 2014. Mesmo assim, a possível retirada dos estímulos à economia, por parte dos EUA, pode causar turbulências. Somado a isso, o presidente do Banco Central (Bacen), Alexandre Tombini, anunciou recentemente que o programa de intervenção cambial será estendido para além deste ano e reforçou que as autoridade nacionais podem agir para mitigar os efeitos da volatilidade internacional. Isso significa que o Bacen continuará atento às pressões inflacionárias via câmbio.


Nota do Editor: Marcelo Anache é economista formado pela (UERJ), mestre em Economia, na área de Teoria Econômica, pela (UFES), coordenador e professor do Curso de Ciências Econômicas da Faculdade Mackenzie Rio.

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