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Religião
22/01/2014 - 16h01
`Se a palavra submissa incomoda, queimai a Bíblia´
Gregório Vivanco Lopes
 

A jornalista italiana Costanza Miriano gerou uma grande polêmica com a publicação de seu corajoso livro Casa e sê submissa (Sposati e sii sottomessa), um best-seller na Itália, já traduzido na Espanha por iniciativa da Arquidiocese de Granada.

A esquerda estremeceu. O Partido Socialista espanhol pediu ao governo que tome medidas para evitar que a obra faça “apologia do machismo”. Furiosa, a deputada socialista Carmen Montón diz que o livro “não contribui para a luta contra a violência de gênero, pois joga lenha ao fogo da violência machista”. Também a Esquerda Unida reagiu, pedindo à Promotoria de Granada que intervenha contra a edição e a venda da obra.

A autora, 42 anos, mãe de quatro filhos, residente em Roma, diz que sua fonte de inspiração é o Apóstolo São Paulo; mostra-se surpresa com toda essa polêmica. Em entrevista ao jornal “El País” (17-11-13), afirma:

“Estou consternada por imaginar que podem censurar o livro, que contém ideias que a Igreja proclama ao mundo desde sempre. De início imprimi apenas 1.200 cópias. Telefonei para minha família com a esperança de que pelo menos comprasse uma meia dúzia. Mas depois o livro teve muitas edições, mais de vinte, creio”.

O entrevistador diz que o livro está sendo acusado de defender a violência contra as mulheres. Constanza responde:

“Em que ponto exato eu exorto, defendo, desculpo, justifico ou menciono a violência, mesmo remotamente? Em que momento digo algo disso? Onde? Com que palavras? A única violência que vejo em tudo isto é a que estão fazendo contra mim, que também sou mulher. Uma agressão indignante. Não se pode lançar acusações ao ar.”

“Olhei para a minha realidade e a de meus amigos, e nossos problemas são como ser feliz com nossos maridos, como amar melhor, como cuidar deles e como pedir que cuidem de nós, como manter unidos todos os papéis que tem uma mulher moderna: mulher, mãe, trabalhadora, mulher de fé que cultiva o espírito, mas que também aprecia cuidar de seu corpo. Quem imaginaria que meus escritos iriam ser lido por 50.000 pessoas na Itália e no Exterior?”

“Se o que incomoda é a palavra submissa, então queimai todas as cópias da Bíblia. Nesse caso, será para mim uma honra ir para a fogueira.”

Constanza se baseia na seguinte exortação do Apóstolo São Paulo: “As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor [...] Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos. Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 5, 22-25).


Nota do Editor: Gregório Vivanco Lopes é advogado e colaborador da Agência Boa Imprensa – (ABIM).

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