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SEÇÃO
Economia e Negócios
11/03/2014 - 19h03
A dúvida recorrente: ter ou não um sócio
Bruno Caetano
 

Ter ou não ter um sócio é uma dúvida frequente entre os empresários. É aconselhável fazer uma sociedade com um amigo, com um parente, com a esposa ou marido? Tudo depende de como essa sociedade é montada.

Em tese, qualquer sociedade é possível. A questão está em definir os deveres e os direitos de cada um. Isso deve ser feito antes de começar a empresa para evitar atritos.

Ter um sócio pode ser bom para injetar dinheiro no empreendimento, modernizá-lo e até motivar a equipe. É mais uma cabeça para pensar, tomar decisões e procurar soluções.

O contrato é o caminho para reduzir problemas entre os sócios. Ele deve especificar quais as obrigações de cada um, quem é responsável por determinadas tarefas e assim por diante.

Unir-se a alguém conhecido pode facilitar. Mas é fundamental saber se essa pessoa tem o perfil que combina com o seu e com o da empresa.

No geral, as sociedades começam em um clima de entusiasmo. Saber superar as dificuldades – elas vão aparecer – é o que ajuda a sustentar o negócio.

É importante que os sócios tenham aptidões que se complementem. Em um restaurante, um deles pode ser quem vai para a cozinha preparar os pratos e cuidar da qualidade da comida. O outro pode assumir a parte administrativa. Ou seja, um é o profissional técnico e o outro, o gestor. Uma divisão de funções assim é produtiva.

Os sócios precisam ter afinidade, confiança mútua, respeito e os mesmos ideais. O diálogo entre eles deve ser franco, frequente e construtivo.

Outro aspecto que deve ser observado é o legal. No Simples Nacional não há cota mínima: um sócio pode ter 1% e o outro 99% ou qualquer divisão. Mas a participação em outra empresa remete a algumas regras. Se um deles tiver, por exemplo, 50% em uma empresa, 10% ou mais na segunda e a soma do faturamento delas superar os R$ 3,6 milhões anuais do teto do Simples, ambas deverão sair do regime. Mas se ele tiver menos de 10% na segunda empresa, não se aplica a soma dos faturamentos e não há impacto no Simples.

É natural aparecerem essas dúvidas se você tem ou pensa em fazer uma sociedade. Você só não deve deixar que elas prejudiquem seu negócio. Quanto antes forem sanadas, melhor para sua empresa.


Nota do Editor: Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP.

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