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04/04/2014 - 11h00
2014 é um bom ano pra comprar casa?
 
 
Mesmo com a tal bolha imobiliária, imóveis permanecem valorizando pois há demanda.

Muita gente tem questionado se, em virtude de eventos relevantes no ano de 2014, comprar um imóvel pode ser encarado como um mau negócio. A consultora de saúde financeira e qualidade de vida Suyen Miranda, graduada pela USP e pesquisadora do tema financeiro há mais de uma década brinca com o tema. “Como eu não tenho grandes conhecimentos de clarividência posso entender que muita gente vem perguntando sobre comprar imóveis neste ano por ser ano eleitoral e com o evento da Copa do Mundo. Agora eu me pergunto em qual sentido isso pode ser associado: em ano de jogos não se vende casa? Em ano eleitoral comprar casa é mau negócio?”, pergunta.

Há quem associe isso à tal bolha imobiliária, que significa ter preços muito acima do real para a venda de imóveis, gerando um movimento de especulações. No entanto, Suyen explica que, “embora existam sim imóveis à venda há algum tempo, não podemos simplesmente rotular todos como ´caros demais`, porque há certas sutilezas: imóveis que estão 'sobrando' são normalmente comerciais em tamanho grande, em centros de compras ainda não firmados no mercado, além de residências grandes com mais de três quartos e valor alto de revenda. Lembro que estes imóveis normalmente tem venda mais lenta, o que é fácil de entender: são itens que tem linhas de crédito mais caras, atendem a menos pessoas e geram menor demanda. Quero lembrar ainda que todo imóvel pode ser vendido, basta ter uma boa divulgação, estar em boas condições e com um preço justo. Pode levar tempo? Sim, mas terá quem o deseje”, frisa a consultora.

“Imóveis menores são mais procurados, tem linhas de crédito mais fáceis e abundantes – o que faz a minha recomendação de pesquisar bem e com calma para fazer um bom negócio – e tem sido o foco das construtoras. Há também boas opções em imóveis usados, muitos com mais área útil que apartamentos ou casas novas, e a um preço interessante. Pedem uma reforma, em boa parte dos casos, mas vale analisar se a relação custo-benefício compensa. Se a reforma valorizar o imóvel, já é uma boa opção”, explica Suyen alertando quanto ao critério para uma boa aquisição.

Comprar um imóvel deve ser algo pensado e analisado com critério, calma e decisão firme, aspectos que podem tomar um tempo extenso. A consultora alerta para, em qualquer momento que se negocia um imóvel manter a racionalidade e não se deixar levar pelo ambiente ou por opiniões, como é comum nos ambientes de venda. “É preciso escolher bem o lugar, a tomada de decisão se casa ou apartamento, o estabelecimento do valor que se pretende gastar, levantamento de recursos, financiamentos, custos acessórios e ainda o custo da mudança em si”, afirma. E quem pergunta se imóveis podem perder o valor – uma questão comum, já que todo bem apresenta depreciação – Suyen reitera que dificilmente o investimento em imóveis apresenta queda. “Nossa cultura brasileira tem no imóvel um dos principais ativos, e isso vem do fato de todos terem o sonho da casa própria, somado a todo um programa habitacional que estende possibilidades para quem tem recursos reduzidos”, diz. Entretanto, antes de comprar o imóvel, a consultora recomenda alguns fatores:

. Quanto menor o valor financiado, melhor. Comece com um imóvel menor, quite-o e depois, se quiser ou for necessário, mude para um maior. Imóveis menores têm menor custo de manutenção, pense nisso.

. Imóvel novo tende a ser mais caro, mas pode ser modelado conforme seu gosto. Se isso for importante para você, não menospreze seu desejo, mas faça uma reserva maior para atender a esta diferença – que trará conforto e satisfação, portanto vale observar carinhosamente.

. Imóvel para investimento não é a sua moradia – muita gente associa uma coisa à outra, mas nada mais errado: imóvel para investir precisa gerar aluguel ou uma revenda com lucro. Dificilmente seu lar, decorado e reformado para ser do seu gosto, vai gerar um aluguel melhor ou um valor de compra maior pois alguns itens que agradam a uns nem sempre agradam a todos. Um imóvel cheio de benfeitorias para agradar a uma família pode ter um preço igual a outro sem as melhorias mas no mesmo lugar e tamanho.

. Na dúvida, alugue: se existe alguma sombra de dúvida se é casa ou apartamento, se zona norte ou sul, se pequeno ou grande, não ultrapasse a linha do bom senso somente para não “jogar dinheiro fora”. Aluguel não é jogar dinheiro fora, é pagar o custo de moradia, algo que quando temos um imóvel próprio esquecemos de mensurar. Em diversos casos é melhor alugar por um tempo e poupar visando a compra do imóvel desejado nas condições que vão efetivamente atender o que a família ou comprador espera – assim, não pense que alugar é pagar para os outros – evitando decepções que envolvem boas somas financeiras.

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