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SEÇÃO
Economia e Negócios
17/04/2014 - 18h00
Hobby profissional
Bruno Caetano
 

A mãe do colega de trabalho faz bolos tão bons que são dignos de aplausos. Você tem uma prima especialista em salgados, sucesso total nas festas em família. Seu amigo cria estampas para camisetas como ninguém. Eles mantêm essas atividades apenas como hobby, porém todos certamente são simpáticos à hipótese de ganhar dinheiro com elas. Afinal, não são raros os casos de gente que transformou o lazer em negócio e se deu bem. Mas como fazer disso algo profissional e rentável?

Primeiro, é preciso avaliar o mercado e identificar o potencial da iniciativa, oferecendo o produto a conhecidos, por exemplo, para ouvir suas opiniões. Vale deixar amostras para teste e até saber deles quanto estariam dispostos a pagar. É o momento de analisar possibilidades, fazer ajustes e desenvolver um diferencial.

Percebida a aceitação, vamos ao plano de negócio, que inclui estudar quanto será preciso investir, qual o lucro, quanto tempo será exigido para a operação funcionar, qual a estratégia para entregar encomendas no prazo, cuidar da apresentação do produto (embalagem), identificar concorrentes, entre outros aspectos. Tudo deve ser colocado no papel para o empreendimento começar a tomar forma.

Montar um catálogo dos produtos, confeccionar um cartão de visita, partir para a divulgação (jornal de bairro, panfletos, parceria com lojas, visitação a feiras e eventos relacionados etc.) e ir a campo atrás de clientes são as ações seguintes.

Ponto importante: formalização. Muitas atividades são enquadradas na categoria de Microempreendedor Individual (MEI). Além de passar a existir oficialmente, o negócio conquista credibilidade e amplia as chances de retorno.

Mas há que se considerar que, conforme ganha corpo, o negócio exige mais do seu responsável, assim, ele deve aprimorar suas práticas de gestão e capacitar-se sempre. O hobby deixará de ser só lazer para virar obrigação; o empreendedor tem de estar ciente da mudança ou terá problemas.

Ganhar dinheiro fazendo o que gosta é ótimo. Mas nada vem de graça. Dedicação e trabalho duro fazem parte do script.


Nota do Editor: Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP. Você tem uma história de empreendedorismo para contar? Escreva para bcaetano@sebraesp.com.br. Este espaço também é seu.

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