Balanços de empresas divulgados no começo do ano mostraram que os bancos estão entre as que mais lucraram no ano passado. É o resultado dos altos juros praticados no país e por conseqüência, brasileiros cada vez mais no fundo do poço. Para aproveitar esse filão, até empresas de eletrodomésticos entraram na disputa por tomadores de crédito. Mas na hora de fechar o negócio, o cliente deve fazer as contas para não pagar juros demais. Existem muitos brasileiros recorrendo a empréstimos para financiar a compra do material escolar aos filhos. A busca de empréstimos virou uma praga nacional, seja para pagar dívidas ou comprar produtos. Com a grande procura, eles viraram negócio não apenas para os bancos e financeiras, mas pra afundar cada vez mais a nossa população tão sofrida, grandes lojas de departamentos também estão entrando no mercado. O maior atrativo para o consumidor é a facilidade na liberação dos créditos. As taxas de juros para os empréstimos pessoais são bastante variadas. Nos bancos, elas vão de 5,2 a 5,7% ao mês. Já nas lojas podem ser maiores, chegando perto dos 12%. Por isso, o tomador de empréstimo deverá seguir várias regras nesse tipo de negócio, as mesmas de qualquer outra compra, é preciso pesquisar, de preferência não entrar em empréstimos para pagar dívidas. A variação das taxas não é apenas de uma loja para outra. Em uma mesma empresa ela muda, dependendo do valor do empréstimo e da forma de pagamento ou até pelo perfil do cliente. Entre os juros mais baixos praticados no mercado estão os empréstimos com desconto na folha de pagamento, penhor e para aposentados, com taxas variam de 2,5 a 3%. Até o último dia 11 foram injetados na economia brasileira R$ 4,2 bilhões para aposentados. Um crescimento de 20% no volume de recursos emprestados em comparação aos R$ 3,5 bilhões registrados até 19 de fevereiro. Essa modalidade de crédito já beneficiou 1.687.562 segurados do INSS contra 1.369.555 (aumento de 23%) verificado no mês passado. Observamos ainda, que o estado de São Paulo continua sendo o estado com maior número de empréstimos, o que representada 468 mil operações, ou 27,7% do volume total no valor de R$ 1,3 bilhão. Esses números divulgados pela DATAPREV acabam enchendo o bolso de muitas alegrias, e de um outro lado caímos no esquecimento de um fator importantíssimo, os juros é o principal fator que esta enterrando aos poucos toda a nação brasileira. Já foram muitos os aposentados que ganham até um salário mínimo (R$ 260,00) a solicitar empréstimos, ou seja, 661 mil que corresponde a 39,9% do total. Essa nova modalidade também não deixa de demonstrar que o aposentado esta vivendo atualmente de empréstimos e não de salários, pois esse dinheiro do empréstimo vem descontado diretamente na folha, sem choro. É preciso tomar as rédeas da conscientização. Está ai o projeto "Educação Financeira nas escolas" que estará ajudando todos os brasileiros a saberem lidar com o dinheiro. Tome as rédeas da sua consciência e tenha saúde financeira saudável, através dessa iniciativa em pouco tempo o sucesso será alcançado. Boa sorte!
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