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07/06/2014 - 11h08
`Lei da Palmada´ divide opinião de pais
Paula Laboissière - ABr
 

O administrador de empresas Carlos Damasceno, 40 anos, é pai de três meninas e confessa: “Uma das minhas filhas é bem danada e já levou muita palmada”. Perguntado se concorda com o projeto de lei que pune famílias que usem violência física na educação dos filhos, aprovado na última quarta-feira (4) pelo Senado, ele garantiu ser contra agressões pesadas, mas avaliou que conversar com as filhas nem sempre é suficiente.

“A gente quer educar e sabe dos nossos limites. Tem que haver limite. Afinal, não vai ser nem a polícia nem o Estado que vão educar nossos filhos”, disse, apoiado pela amiga Flávia Passos, 37 anos, enfermeira e mãe de um rapaz de 21 anos. Para ela, agressão física que deixa hematomas e fraturas devem ser punidas, mas palmadas ocasionais não fazem mal à criança.

“Minha avó apanhou, minha mãe apanhou, eu e minhas irmãs apanhamos e somos, hoje, todas muito bem resolvidas. Pai e mãe querem sempre o melhor para o filho, mas há momentos em que o castigo não resolve e a palmada, sim”, explicou.

Já a carteira Valquíria Alves, 37 anos, acredita que todo tipo de agressão física contra crianças e adolescentes deve ser combatido e punido rigorosamente. Mãe de um menino de 8 anos e de uma menina de 13, ela garante que nunca encostou a mão nos filhos e que pretende manter a conduta.

“Eu apanhava quando criança e não acho que esse seja o modo de ensinar ou educar. Hoje, adulta, não bato nos meus filhos. Minha estratégia é conversar. Só isso e mais nada”, disse.

Manuel Silva, 41 anos, pai de duas meninas, concorda com Valquíria, mas defende que cada pai tenha a opção de decidir a melhor forma de punir os filhos. “Eu apanhava quando pequeno. Hoje, acho que não é correto. Palmada é uma coisa de outra época e não deve mais ser aplicada como punição”, defendeu.

Acompanhada da pequena Ana Clara, de 3 anos, a dona de casa Adriana Teles, 39, admite que já deu “algumas palmadas” na filha. Perguntada se a punição resolveu o problema, ela avaliou: “É melhor a gente corrigir do que os outros. Resolver não resolve, mas ela fica com medo e não faz mais por um tempo. Doí, né, filha?”

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