Em plena era digital, uma das únicas vantagens de apostar em estratégias de mídias estáticas é o baixo custo, seja de implantação quanto de desenvolvimento. Por não contar com a interatividade na qual as mídias digitais e dinâmicas se baseiam, a mídia estática (como anúncios de TV, rádio, outdoors e painéis) configura uma opção para quem procura menos resultados diretos e mais presença em praças de venda. Representa uma alternativa eficaz para quem ainda não tem uma estratégia muito bem definida.

Hoje em dia, toda mídia que almeja grande relevância precisa ser interativa, promovendo a participação do público e permitindo mudanças à velocidade que o mercado exige. Essa é a natureza da identidade de empresas modernas, e suas campanhas de mídia devem seguir pelo mesmo caminho. O planejamento voltado às redes sociais com influenciadores virtuais, por exemplo, estão entre as vertentes que mais geram resultados.

Prova disso é que, nos últimos três anos, as campanhas que associam o cotidiano das celebridades com marca e público tornaram-se fatia fundamental na publicidade. Isso porque qualquer pessoa conectada recebe de 3 a 5 mil impactos de propaganda todos os dias, por smartphones, tablets, TV, computadores e outros aparelhos que permitem interação, como comentários (positivos e negativos, mas ainda assim trazendo o nome da marca), curtidas e compartilhamentos em redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram.

Esse avanço digital, no entanto, não exclui a efetividade da mídia estática, pois muitas campanhas ainda alcançam sucesso utilizando-se de formas tradicionais para se aproximar de um público menos “tecnológico”, de acordo com objetivo e perfil. Mas é inegável que vincular plataformas digitais de alcance à influência de artistas se tornou não apenas uma boa opção, mas o caminho natural para quem deseja relevância e bons resultados.

Nota do Editor: Felipe Iacocca é sócio diretor da iFruit, agência especializada na comercialização de mídias nas redes sociais de celebridades.