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Brasil
10/04/2005 - 14h11
90,9% é contra proibição a venda de armas
Hélio Perazzolo
 

Fórum realizado pelo jornal O Estado de S.Paulo mostra população contra o desarmamento do cidadão

Veja o resultado para a pergunta: "A venda de armas deve ser proibida no País?"

Não - 90,9%
Sim - 9,1%


Estatuto do desarmamento

Governo gasta mal em segurança pública

Se o governo pretende recolher 500 mil armas pagando em média R$ 150,00, por unidade, teremos um valor total de aproximadamente R$ 75 milhões. Mas se só há aprovado pelo Orçamento da União R$ 30 milhões, como pagar essa conta? O questionamento foi feito pelo especialista em segurança pública, prof. Bene Barbosa, presidente da ONG Movimento Viva Brasil, completando: "Ou há um erro de cálculo do governo federal ou um calote à vista a quem entregar suas armas".

Barbosa vê mais dinheiro público saindo pelo ladrão na questão do referendo sobre comercialização de armas de fogo: "Serão gastos R$ 600 milhões de maneira dispersiva, quando o melhor seria investir esse montante em ações efetivas de segurança pública, tais como reaparelhamento das Polícias, treinamentos técnicos especializados para esses profissionais, melhores condições de trabalho, remuneração adequada, programas de defesa, ampliação dos efetivos nas ruas e projetos amplos de médio e longo prazos voltados às questões sociais e educacionais e sociais que tirassem os jovem carentes das mãos dos criminosos".

O presidente do Movimento Viva Brasil defende a realização do referendo em outubro de 2006, junto às eleições gerais economizando-se os R$ 600 milhões. "Seria mais sensato. Por que realizar duas eleições em dois anos? O referendo nada mais é do que uma eleição e para tal o Governo Federal estaria fazendo uma significativa economia de dinheiro público, redirecionando a verba para a segurança que tanto o País precisa".

Perigo

Especializado em segurança pública, prof. Barbosa se opõe à forma como vem sendo conduzida a campanha de desarmamento da população.

Para ele, além de dispendiosa, a campanha está com foco errado. "Tirar armas do cidadão de bem não reduz a criminalidade, pelo simples fato de que não são essas pessoas que cometem os crimes. Pior, está dando aos marginais - os verdadeiros responsáveis por roubos, estupros, assassinatos, a certeza de que suas vítimas não como se defender. Com essa sensação, os criminosos estão agindo de forma mais ousada, aumentando assim o número de crimes em todo o País".

Como exemplo, no RJ, o Instituto de Segurança Pública tomou como base o mês de outubro de 2004 em relação a 2003: o número de roubos em ônibus aumentou 151%. Foram 635 casos contra 253, o que representa 382 casos a mais. De acordo com a entidade, seis dos dez tipos de crimes destacados tiveram aumento de casos. Os assaltos a transeuntes bateram novo recorde. Também tiveram crescimento homicídio doloso, com 6,7% ou 33 casos a mais (522 contra 489); roubo e furto de veículos, 3,2% ou 137 casos a mais (4.391 contra 4.254); os casos de assalto a transeunte aumentaram 18,2%. Foram 2.700 registros a mais (17.556 contra 14.856). Os casos de latrocínio aumentaram 3,2%.

No Paraná os crimes contra a pessoa aumentaram durante os nove primeiros meses de 2004 em relação ao mesmo período de 2003. O número de homicídios dolosos cresceu 8,17%, enquanto o de extorsões mediante seqüestro subiu 414% (de 8 para 54 casos). Três modalidades de infrações contra o patrimônio também tiveram acréscimo - roubo de carga (44,9%), roubo de veículos (38,38%) e roubo a banco (2,08%).


Outra Pesquisa - CNT / Sensus

População não acredita na campanha de desarmamento

A população brasileira demonstrou em recente pesquisa da CNT / SENSUS que não aceita o desarmamento unilateral. Ou seja: do cidadão de bem e não dos marginais.

A pesquisa mostra que o número de pessoas a favor da proibição caiu de 73,6% em março do ano passado para 48%, enquanto o percentual dos que são contra subiu de 23,4% para 48,8%. Ou seja, se o referendo fosse hoje, a proibição da venda de armas, um dos itens do Estatuto do Desarmamento, não seria aprovado.

"Veja que 80,2% dos entrevistados não sentiram os efeitos a que se propôs a campanha. Para esse enorme contingente de brasileiros a violência tem aumentado visivelmente em seu dia-a-dia e a campanha em nada reduziu os crimes", diz o prof. Barbosa.

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