A lâmpada incandescente, inventada por Thomas Edison em 1879, será banida do Brasil em 2016, num processo anual gradativo de restrição de venda. Desde o dia 1º de julho a incandescente de 60 W, a mais usada pelos brasileiros, ficou proibida de ser fabricada ou importada. O comércio terá até o ano que vem para escoar seus estoques, quando então ela deixará de existir definitivamente. A grande dúvida dos consumidores das incandescentes é sobre as alternativas para substituir essas lâmpadas que são baratas, porém, consomem muita energia e ficaram tecnologicamente obsoletas. Segundo Gilberto Grosso, CEO da Avant, empresa brasileira que há 16 anos é uma das líderes na oferta de soluções em iluminação, “a primeira alternativa é a tradicional lâmpada compacta fluorescente de 15 W, que substitui com vantagens a incandescente de 60 W”. Todavia, o executivo chama a atenção para uma opção mais moderna que é o LED, principalmente as lâmpadas chamadas de Pera, de 8 W, ou o modelo que imita o formato da incandescente, de 6 W. “Essas lâmpadas duram até 25 mil horas e a tecnologia LED deverá dominar o mercado até 2020, com vantagens por consumir pouca energia. Por exemplo, passamos de um consumo de 60 W da incandescente para 15 W da compacta fluorescente e, agora com LED, 8 W ou 6 W, dependendo do modelo. Isso demonstra que há maior aproveitamento na transformação da energia elétrica em luz. Na incandescente, somente 3 W dos 60 W consumidos de energia são transformados em luz, isto é, consome 95% de energia elétrica para gerar apenas 5% de luz”, finaliza Grosso.
|