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SEÇÃO
Economia e Negócios
11/09/2014 - 16h00
O que fazer com o 13º salário?
Reinaldo Domingos
 

A primeira parcela do 13º salário já foi recebida por alguns, por outros ainda não, mas será liberada até novembro. Essa injeção de dinheiro aquece a economia e, por isso, é preciso saber se aqueles que recebem sabem a melhor forma de utilizar essa quantia.

Dinheiro extra, no geral, não deve ser utilizado para quitar dívidas e nem fazer novas compras, mas sim ser poupado, destinando-o para a realização dos sonhos; afinal de contas, o correto é conseguir pagar as contas com o próprio orçamento e não depender de valores extras. No entanto, boa parte da população não é educada financeiramente e, sendo assim, o melhor a fazer é ter ciência da situação financeira para saber como agir.

É preciso, então, fazer um diagnóstico financeiro, ou seja, anotar todos os gastos ao longo de um mês, separando-os em categorias (alimentação, combustível, vestuário etc.). Dessa forma, verá exatamente com o que está gastando cada centavo do dinheiro e onde está havendo excessos, para diminui-los ou até cortá-los, se for o caso. Sabendo se é endividado, equilibrado ou investidor, é mais fácil descobrir o que fazer com o 13º.

Se estiver endividado, o primeiro passo é saber exatamente o que se deve e para quem, dando prioridade às dívidas que possuem os maiores juros, como cheque especial e cartão de crédito, por exemplo. Mas, antes de sair usando o 13º para pagar, converse com o credor e tente renegociar, para conseguir descontos e/ou melhores condições de pagamento. As taxas de juros não devem passar de 2,5% ao mês.

Os que estão equilibrados são aqueles que não possuem dívidas, mas também não conseguem poupar. Parece que está controlado, mas, na verdade, a situação é preocupante, pois, em um primeiro imprevisto, o status poderá passar para endividado, da noite para o dia.

Por isso, é de extrema importância que se tenha uma reserva financeira, para onde deve ser destinado ao menos uma parcela do 13º salário. O mais importante para este público, contudo, é criar o hábito de poupar para se conquistar algo que realmente deseja, seja uma casa, um carro, uma viagem, um curso de especialização, dentre diversas outras coisas.

Para os investidores, mesmo que ainda iniciantes, a opção mais indicada para utilizar o 13º é continuar investindo, tendo sempre um objetivo, como o da aposentadoria sustentável, por exemplo. Caso isso não ocorra, esses valores investidos serão alvos fáceis para exposições publicitárias, já que dinheiro sem objetivo é dinheiro perdido, causando o descontrole das finanças.

A conclusão que podemos tirar é que o dinheiro extra na economia, sem dúvida nenhuma, é muito positivo, desde que utilizado de maneira consciente, com educação financeira.


Nota do Editor: Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP, autor do best-seller Terapia Financeira, dos lançamentos Papo Empreendedor e Sabedoria Financeira, entre outras obras.

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