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24/04/2005 - 06h50
América, sonho impossível?
 
 

Trabalhar na Terra do Tio Sam e receber em dólares é o sonho de muita gente. Embora muitos se arrisquem ao tentarem trabalhar clandestinamente em outros países, existem formas legais de se obter uma colocação temporária, principalmente para jovens universitários até 29 anos com inglês intermediário e disponibilidade de no mínimo nove semanas.

Ao contrário do que muita gente imagina, existem vários programas de trabalhos legais para brasileiros nos Estados Unidos. Um dos mais procurados e conhecidos é o de babá, ou Au Pair (pronuncia-se "ô pér"). Basta ter entre 18 e 26 anos, ser do sexo feminino, ter nível de inglês intermediário, carteira de habilitação e experiência com crianças. O investimento neste programa é de US$ 580 ou 680 (cerca de R$ 1.700,00) já com a passagem aérea, seguro-saúde, acomodação, três refeições diárias, remuneração de US$ 550 por mês (cerca de R$ 1.485,00) e bolsa de estudo de US$ 500 para estudo (obrigatório estudar).

Uma outra opção de trabalho é o programa Camp Counselors USA. No Verão Americano, há uma demanda por jovens trabalhadores em acampamentos. Para se ter uma idéia, todo ano, nesse período, mais de 7 milhões de crianças americanas vão para os acampamentos. É uma tradição centenária. Existem mais de 10.000 acampamentos em todos os EUA. A maioria, situada em áreas rurais, e ao redor de lagos e nas praias, onde os campers se divertem em atividades esportivas, artísticas, jogos, caminhadas e brincadeiras.

Com esse cenário, os acampamentos contratam counselors (monitores) americanos ou estrangeiros que trabalham diretamente com os jovens campistas ensinando-lhes alguma atividade. São contratados instrutores para ensinar ou orientar windsurf, rappel, mountain biking, esqui aquático, futebol, natação, tênis, pintura, cerâmica, colagem, música, canto, alpinismo, hipismo, ginástica, arco e fecha, entre outros. A escolha do local de trabalho será determinada pela organização em função das habilidades do contratado, interesses e personalidade; avaliadas em entrevista e no preenchimento de dossiê (application form).

Investimento, requisitos e benefícios

Os estudantes recebem um salário que pode variar de US$ 1.295,00 a US$ 2.000,00 por 9 ou 11 semanas de trabalho. Caso exceda o período do contrato, será pago a cada dia trabalhado mais US$ 30,00. Irá receber também o valor de US$ 35,00 para pagamento da taxa SEVIS requerida pelo Governo Americano quando da emissão do visto. Ao término do contrato, o jovem poderá passear pelos EUA, pois o visto tem validade por mais 4 meses.

Para fazer parte do programa, os interessados necessitam ser estudantes universitários, idade entre 18 e 29 anos, nível intermediário de inglês, disponibilidade para trabalhar por um período de 9 a 16 semanas. O valor de investimento é de US$ 500,00.

O programa inclui: Seguro saúde (válido pelo período de trabalho), orientação no Brasil e em Los Angeles ou New York, acomodação e alimentação no camp, formulário DS2019 para obtenção do visto J-1, que permite trabalhar legalmente pelo período determinado e certificado, além de poder contar com um telefone Toll Free 24 horas nos EUA para emergências. E não inclui passagem aérea ida e volta, despesas com visto, documentação e taxas de embarque.

A outra opção, esta para quem tem nível universitário, é o Work Experience USA, que a Intercultural promove todos os anos na Ski Job Fair, que acontecerá este ano dia 14 de julho, em São Paulo, onde se fazem presentes as grandes redes de Estações de Esqui, Cassinos e Resorts. As Estações de esqui ainda são as mais procuradas, pois a maioria delas oferece como salário indireto, passe livre para seus funcionários fazerem esqui ou snowboard, ou seja, lazer de graça garantido. Na Ski Job Fair os candidatos fazem uma entrevista diretamente com os empregadores e já podem sair com uma contratação definida. Quanto melhor o nível de inglês, melhor a colocação.

O investimento é de aproximadamente US$ 1,9 mil. Por este preço, o estudante tem direito a passagem aérea (ida e volta) com validade de um ano, seguro saúde e de acidentes, uma noite de acomodação em Los Angeles ou New York (opcional), transporte do aeroporto até o local de orientação, formulário (DS2019) para requisição do visto de trabalho (J-1), auxílio na obtenção do Social Security Card, reuniões de orientação no Brasil (obrigatória) e nos EUA (opcional), suporte telefônico gratuito 24 horas por dia nos EUA e certificado de participação em uma experiência internacional de trabalho. Acomodação e alimentação não estão inclusas no programa e variam de acordo com o empregador e região.

Os participantes trabalham em média de 35 a 40 horas por semana e os salários variam de US$ 6 a US$ 10 a hora. A atividade pode render ao final de cada mês de US$ 800 a US$ 1.600 ou mais, dependendo do objetivo do participante, valor suficiente para que o estudante pague todas as despesas do programa e ainda volte para o Brasil com alguma economia e o inglês atualizado. Ainda, segundo Mário, a maioria dos estudantes recupera totalmente o investimento inicial e conseguem retornar com uma média de US$ 3 mil. "Tudo irá depender dos gastos pessoais e dos passeios que cada um fizer", finaliza.

Requisitos

- ter pelo menos 18 e 29;
- ser estudante universitário graduação, mestrado, doutorado também são aceitos de qualquer curso de qualquer universidade, desde que reconhecido pelo Ministério da Educação;
- ter bom domínio do inglês (nível intermediário ou avançado);
- ter disponibilidade de tempo para morar nos EUA por um período mínimo de três meses;
- ser um jovem trabalhador, independente, flexível e adaptável.

Os que não forem contratados na feira, podem ainda participar do programa Work Experience USA, intercâmbio de trabalho, do qual a Intercultural Cursos no Exterior é representante exclusiva, e já mandou até o ano passado mais de 1500 pessoas para trabalharem nos EUA. No ano passado mais de 2000 pessoas passaram pela feira

Brasileiros tentam furar o cerco nos Estados Unidos

De acordo com os dados oficiais, há mais de 2 milhões de brasileiros no exterior, sendo que, metade estão nos Estados Unidos. As crises econômicas, mudanças políticas, desemprego e aumento da violência, aliadas a dificuldade para conseguir o visto de turista, têm feito com que milhares de brasileiros se arrisquem a entrar ilegalmente em outros países e tentem se estabelecer.

Segundo estudos do Itamaraty, mais de 100 mil brasileiros emigram todos os anos. Nos últimos cinco anos houve um aumento de 33% na população emigrante brasileira. Os principais países a abrigarem cidadãos do Brasil são: Estados Unidos (com 800 mil), Paraguai (455 mil), Japão (225 mil), Alemanha (60,5 mil), Portugal (51,5 mil), Argentina (38 mil), Itália (37 mil), Suíça (26 mil), França (22,5 mil) e Reino Unido (15 mil).

O número de prisões entre o México e os Estados Unidos aumentou dez vezes e bate o recorde em relação a 1999. Os dados são dos agentes de segurança que atuam na fronteira. Na época foram feitas 488 detenções, contra 5.008 prisões em 2003. Em 2004 foram computadas 5.350. Os brasileiros chegam a pagar até US$ 20 mil a coiotes mexicanos que os ajudem a furar o cerco, colocando em riscos suas próprias vidas.

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