Os governos passam, mas estes influenciam diretamente na vida de cada brasileiro. Em 2014, vivenciamos a maior batalha eleitoral para a Presidência da República já vista na história da democracia nacional. Entre as opções, o eleitor brasileiro tinha uma governante que buscava manter-se no poder por meio de ações populistas e uma oposição que buscava o ajuste econômico e a retomada de crescimento sustentado do país. Se os últimos quatro anos forem avaliados é possível concluir que o Brasil ficou a deriva na área econômica, deixou de respeitar contratos e desgastou de forma intensa a imagem para os investidores estrangeiros. Os últimos anúncios do Ministro da Fazenda têm deixado empresários, executivos, acionistas e empreendedores em estado de alerta. De acordo com as estimativas do Relatório de Mercado Focus do Banco Central, as projeções do mercado financeiro para o PIB é de um crescimento da economia de apenas 0,4%. Além disso, as taxas básicas de juros subiram, as tarifas de energia e gasolina foram reajustadas, a inflação pode ultrapassar 7%. Por fim, o cenário econômico aponta para projeções quase nulas de crescimento enquanto a quantidade infindável de impostos e taxas não para de crescer. Como é possível se proteger desta estagnação? Primeiramente é preciso olhar para dentro de sua empresa e blindá-la de ações externas por meio da estruturação completa com objetivo de superar esta crise e gerenciar outras que possivelmente surgirão. A Governança Corporativa corresponde aos processos, costumes, políticas internas e leis que são praticadas para dar suporte adequado à administração de uma organização. A adoção desta prática busca desenvolvimento estruturado, construção da confiabilidade e longevidade para a empresa. A prática da Governança Corporativa começa por uma equipe preparada e processos claros, determinados e documentados na corporação. Quanto maior for a estruturação, menor é o sofrimento com as movimentações econômicas. Claro que se o mercado consumidor se contrair, os negócios se reduzirão, mas você estará apto para realinhar as vendas e despesas. Informação é tudo, tenha KPIs, tome decisões à luz de dados confiáveis, tome decisões cerebrais e não hepáticas. É imprescindível transmitir aos funcionários, clientes e fornecedores uma imagem sólida e ética. Não se esqueça, crises geram boas oportunidades de negócios. Nota do Editor: Alcides Rocha é presidente da Finance365, primeira plataforma brasileira de Governança Corporativa focada em PMEs.
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