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SEÇÃO
Economia e Negócios
20/05/2015 - 18h00
O trabalho do futuro
Jacob Rosenbloom
 

Você consegue se imaginar trabalhando daqui a 20 anos? Você estará no mesmo cargo? Terá o mesmo chefe? As mesmas funções? Estudiosos do mundo inteiro já previram como será o futuro: o trabalhador migrará do escritório para a casa, terá um chefe mais novo e, possivelmente, mulher e estará totalmente integrado com a tecnologia. Acredita ou acha que não passa de um filme como 2001: Uma Odisseia no Espaço? Todos querem saber quais as profissões do futuro e como estarão preparados para o futuro profissional. Algumas situações podem ser previstas seguindo uma linha cronológica, outras, não passam de hipótese ou mesmo imaginação de um cineasta visionário.

A questão do deslocamento já não é previsão do futuro. É realidade. Muitas empresas, até grandes companhias multinacionais, já incentivam seus profissionais a dedicar pelo menos um dia do mês (e até da semana) ao chamado home-office. E pensar que as primeiras matérias sobre o assunto eram tratadas com desconfiança pelos profissionais e diretores das empresas. Hoje, mais que realidade, o home-office é tratado pelos departamentos de Recursos Humanos das companhias como algo essencial para o bem-estar do profissional. Não somente bem-estar. A prática é inclusive pré-requisito na tomada de decisão de muitos. Diminuir o tempo de deslocamento do trabalhador impacta não só na produtividade. É fator de satisfação e até de permanência na empresa. Segundo Alois Stutzer e Bruno Frey, pesquisadores da Universidade de Zurique, entre pessoas com o mesmo nível de renda e rotinas similares, as que demoram uma hora ou mais nos deslocamentos diários de casa para o trabalho são menos felizes do que as que fazem esse trajeto rapidamente.

Não é preciso ir muito além para perceber que oferecer um trabalho em casa ou mesmo perto gera mais satisfação, que afetam de maneira positiva a produtividade e a rotatividade. Contratar com base em geolocalização deixou de ser algo impossível, para tornar-se algo essencial para a sobrevivência de muitas empresas.

Já quanto à questão da faixa etária, a realidade parece ser um pouco distante da previsão por enquanto, mas a Geração do Milênio (ou Geração Y) já começa a demonstrar interesse em renovação da liderança. Tanto que as empresas de tecnologia estão repletas de profissionais recém-formados e alguns ainda em formação. Sobre a questão de gênero, o futuro já chegou. Muitas multinacionais já são lideradas por mulheres, que disputam em pé de igualdade vagas de chefia com os homens. E ainda lutam pela equiparação salarial.

Analisar as possibilidades futuras é um exercício para todos. Principalmente, para os profissionais preocupados em continuar empregados. As possibilidades já foram definidas. E você: está preparado para trabalhar em casa, chefiado por alguém mais novo e de um outro gênero?


Nota do Editor: Jacob Rosenbloom é CEO da Emprego Ligado.

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