Em 15 de junho próximo terá início o defeso da sardinha verdadeira. Neste período, que termina em 15 de julho, fica proibida a pesca de sardinha em todo o país e os consumidores devem ficar atentos para não comprar o peixe fresco em feiras livres e supermercados, contribuindo assim pra a preservação da espécie. A melhor opção é o consumo de sardinha em lata, pois a sardinha enlatada é pescada e produzida fora do período de proibição. Os períodos de defeso dos peixes e crustáceos brasileiros são estabelecidos em calendário anual divulgado pelo IBAMA (Instituto Brasileiro para o Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O defeso, período em que a coleta ou pesca esportivas e comerciais ficam proibidas ou são controladas, coincide com a época de reprodução de cada espécie e tem como objetivo permitir o uso sustentável dos recursos naturais e proteger a fauna marinha. No Brasil, o respeito ao defeso é tão importante que o Governo Federal concede aos pescadores artesanais um auxílio para que possam sustentar suas famílias sem ter que pescar, o “bolsa-defeso”. A engenheira de alimentos Thaís Fagury, gerente executiva da Associação Brasileira de Embalagens de Aço – Abeaço (www.abeaco.org.br), explica que há dois defesos anuais de sardinha, sendo um no início do ano, entre janeiro e fevereiro, e o segundo entre junho e julho. “A sardinha é um peixe essencial no prato do brasileiro, pois é a fonte mais barata de proteína. Mas a sardinha em lata substitui, com vantagens, a sardinha fresca”, ela explica. A sardinha é rica em Ômega 3 e é conhecida como uma boa fornecedora de proteína para o corpo. Além disso, enquanto 100% da sardinha grelhada em casa possui 247 calorias para cada 100 g, a mesma quantidade do alimento na lata tem 206 calorias, ou seja, 17% de redução em calorias. “O peixe quando conservado em óleo de soja ou em azeite na lata não tem seus nutrientes dissipados, já que o processo de preparação do alimento enlatado é diferenciado. O peixe é colocado cru dentro da lata. Depois de ser hermeticamente fechada, a embalagem é levada a fornos em altas temperaturas, garantindo ainda mais a preservação dos nutrientes, como o Ômega 3, ferro, fósforo, magnésio e cálcio”, explica a engenheira de alimentos.
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