O consumidor que precisa contratar um profissional ou deseja, por conta própria, instalar um circuito de tomadas ou de iluminação para seu imóvel sempre tem dúvida sobre qual condutor utilizar. Afinal, o que é melhor: cabo ou fio? Eis a questão. Na verdade, a mais frequente no Serviço de Atendimento ao Consumidor da SIL. E para sanar tal dúvida, nada mais adequado – seguro e correto, também – do que lançar mão das orientações constantes na norma técnica NBR 5410, que especifica as instalações elétricas de baixa tensão no Brasil. Ela determina, por exemplo, que a seção mínima (bitola) para as tomadas de uso geral é 2,5 mm² e para os circuitos de iluminação 1,5 mm², independentemente de ser fio sólido, cabo rígido ou cabo flexível, pois possuem a mesma capacidade de condução de corrente. Embora fios sólidos, cabos rígidos e flexíveis tenham as mesmas aplicações, durabilidade, qualidade e capacidade de transmissão de energia numa mesma seção nominal, a escolha de um ou de outro passa pela flexibilidade. Explica-se: os cabos flexíveis são mais fáceis de manusear, já que deslizam nos eletrodutos, agilizando a instalação. A finalidade da instalação definirá a escolha do produto, porém, é imprescindível o correto dimensionamento realizado por um profissional habilitado, que esteja apto a definir a carga necessária para a instalação elétrica do projeto em questão, a quantidade de circuitos (tomadas e pontos de luz), a capacidade dos disjuntores, a seção nominal dos condutores (fio ou cabo) entre outros aspectos.
|