No Brasil, 85% dos trabalhadores selecionados para uma vaga temporária, antes, encontravam-se desempregados. Com o término do contrato, apenas 30% regressaram ao desemprego. A avaliação consta do mais recente Relatório Econômico divulgado pela Confederação Internacional das Agências Privadas de Emprego (CIETT), que tem a Federação Nacional dos Sindicatos das Empresas de Recursos Humanos, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt) como associada e representante do Brasil. Para Vander Morales, presidente da Fenaserhtt, o trabalho temporário é um facilitador da qualificação profissional e porta de entrada para o mercado formal. “A experiência e habilidades adquiridas enquanto temporário facilitam ao trabalhador o acesso a novas oportunidades futuras. O setor exerce um significativo papel social, principalmente em tempos de crise econômica”. Ao redor do mundo são 40,2 milhões de trabalhadores temporários. Os Estados Unidos são os maiores contratantes globais, com 11 milhões de pessoas. Em segundo lugar está a China, com 10,8 milhões de temporários. O Japão emprega 2,4 milhões de trabalhadores, ocupando a terceira posição no ranking global.
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