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Sônia Lopes de Oliveira, fisioterapeuta e musicista e Amanda Cruz, fisioterapeuta e bailarina, resolveram criar um espetáculo que reunisse música, dança e teatro, valorizando o lúdico e proporcionando momentos de lazer e diversão. Foi então que surgiram a “Maria Viola” e a “Maria Pirueta”, hoje conhecidas como “As Marias”. Esse trabalho, que a princípio era dirigido ao público infantil, está encantando também adultos de todas as idades, com uma linguagem pura e graciosa. Na 3ª Conferência Municipal da Mulher, onde seriam discutidos vários assuntos ligados à violência doméstica a abertura com “As Marias” nos fez lembrar que o universo feminino não pode deixar de lado a beleza e a ternura. “Lembra da aula de anatomia, quando o professor mostra o interior do corpo humano e todos nós nos reconhecemos naquela imagem... Isso que acontece quando assistimos 'As Marias'. No adulto que somos hoje existe ainda aquela criança que a 'Maria Viola' e a 'Maria Pirueta' representam, na hora aparece um sorriso no rosto, um olhar de alegria e todo mundo tem certeza da importância desse trabalho, que parece despretensioso, mas é algo grandioso e belo, nos transporta para a criança que já fomos”. “As Marias” estão se apresentando nas escolas de São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba e pretendem criar um calendário para o mês de outubro, quando se comemora o Dia das Crianças.
Nota do Editor: Maria Angélica de Moura Miranda é jornalista, foi Diretora do Jornal "O CANAL" de 1986 à 1996, quando também fazia reportagens para jornais do Vale do Paraíba. Escritora e pesquisadora de literatura do Litoral Norte, realiza desde 1993 o "Encontro Regional de Autores".
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