Dicas de quando contratar um profissional indicado e de como fazê-lo se sentir um profissional tão comum quanto os outros
Não é de hoje que o famoso "QI - Quem Indica" ajuda muita gente a conseguir um bom emprego e galgar uma boa colocação no mercado corporativo. Mas, até onde essa indicação é realmente vantajosa para os empresários? Quando uma pessoa indicada não é a ideal para o cargo e quando a empresa espera demais desse profissional? "Uma empresa que busca um profissional sério e eficiente não pode apenas aceitar a indicação como fator decisivo na escolha do funcionário. O certo é que ele, como os outros, passe por todas as etapas da seleção. Isso evita, por exemplo, que a situação favoreça o candidato que muitas vezes não sabe executar as funções para o cargo. O desempenho desse profissional também depende dele buscar a função adequada", afirma João Pedro Caiado, consultor em recursos humanos, e especialista em serviços de headhunter e outplacement. Independente de ser fator decisivo ou não, a boa referência profissional tem que ser transmitida aos colaboradores de uma forma correta, para que ele não seja diferenciado dentro da equipe. Abaixo, o especialista em recursos humanos dá algumas dicas de como saber levar a situação: Mesmo que a indicação do profissional for de extrema confiança, o correto é que ele passe por todas as etapas de seleção, desde entrevista até prova de conhecimentos: - Não faça diferença entre funcionários indicados ou não. Isso pode desmotivar a equipe que tende a se dividir entre privilegiados e não privilegiados; Perceba as limitações do profissional indicado. Tente não cobrá-lo demais nem subestime suas capacidades; - Não extrapole em elogios para o profissional indicado nem o culpe se as coisas darem errado. Depois da contratação, trate-o como um funcionário comum; Deixe a equipe perceber que o profissional indicado é um funcionário como todos os outros, com direitos e deveres iguais; - Delegue para o indicado as responsabilidades que ele tem condição profissional de cuidar. Nada de passar cargos altos demais por proteção ou baixos por insegurança; - O profissional não pode se sentir superior aos outros e o empregador precisa integrá-lo na equipe para não deixá-lo pensar que é um profissional favorável; - Evite comentar que a escolha do profissional foi proposital e que outras pessoas foram desfavorecidas. Sempre que selecionar alguém, leve em conta seus méritos profissionais.
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