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Educação
24/06/2016 - 06h25
A tecnologia e sua contribuição para as crianças
Susete F. Bacchereti
 

Atualmente as crianças estão entrando em contato cada vez mais cedo com os meios tecnológicos e esta realidade nos remete a pensar quais poderiam ser os benefícios ou prejuízos que tais circunstâncias podem acarretar ao desenvolvimento infantil.

As crianças da chamada geração “Z” muitas vezes estão deixando de ter a oportunidade de experiênciar as famosas brincadeiras tradicionais que eram passadas de geração para geração, onde tínhamos a oportunidade de brincar em espaços púbicos como ruas, parques e praças. Contudo, por estarmos vivendo um momento de muita violência social estes jovens acabam permanecendo cada vez mais dentro de suas casas, sozinhos, e com uma grande predisposição para estarem mais próximos do que chamamos de espaços e instrumentos tecnológicos.

Se tal realidade possibilita o desenvolvimento de determinadas habilidades e oportuniza o entretenimento desta geração por meio da televisão, de jogos eletrônicos e de computadores como garantias para as famílias de uma maior sensação de segurança, por outro lado temos a redução dos espaços lúdicos que implicam na descoberta do próprio corpo, do desenvolvimento psicomotor mais amplo, do contato interpessoal mais intenso e do convívio social mais direto com outras crianças.

É comum verificarmos no ambiente escolar que as crianças não sabem mais brincar e quando se deparam com esta oportunidade, como nos intervalos de aula, elas não conseguem utilizar estas ocasiões como espaços de desenvolvimento e sim como simplesmente espaços de dissipação de energia e agressividade.

Sabemos que estas escolhas não são exclusivamente realizadas pelas crianças, pois tanto a família como as escolas devem se responsabilizar e contribuir com a criação de espaços mais socializadores, ofertando atividades que poderiam resgatar os antigos recursos de socialização infantil, como as brincadeiras tradicionais.


Nota do Editor: Susete F. Bacchereti é professora de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, especialista em psicologia escolar e desenvolvimento infantil.

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