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Educação
29/05/2005 - 10h07
Preguiça escolar ou dificuldade de aprendizagem?
Maria Irene Maluf
 

Não é de hoje que muitas crianças, jovens e até mesmo adultos consideram o aprender como uma tarefa penosa. Frente às questões de aprendizagem, demonstram comportamentos de frustração, ansiedade e desorganização. A causa dessa dificuldade está em diversos e importantes fatores, que compreendem os recursos internos (por exemplo, hereditariedade, fatores emocionais), assim como os recursos do meio externo (a família, o entorno social).

Podem existir pré-requisitos inadequados, problemas com a atenção, memorização, diferenças culturais, problemas de linguagem, de seguir instruções, de percepção visual, auditiva, de métodos de ensino etc.

Crianças com dificuldades de aprendizagem formam um grupo heterogêneo, o que torna difícil generalizar tanto as causas como os melhores procedimentos para lidar com elas.

Os conceitos de sucesso e de fracasso são, na maioria das vezes, aprendidos na escola, pois lá é que a competência da criança é avaliada tanto pelos adultos como por ela mesma. O sucesso é como um fermento, que aumenta a auto-estima e propulsiona a pessoa a tentar novas experiências. Como essas são planejadas com um índice ótimo de equilíbrio intelectual e emocional, normalmente também resultam em outro sucesso.

Já com o fracasso, ocorre um processo paralisante, pois todos sabemos que após duas ou três experiências desastrosas, as pessoas saudáveis procuram se resguardar, evitando um novo contato desagradável e penoso com aquilo que gerou a frustração.

Por isso, crianças e jovens com alguma dificuldade de aprendizagem muitas vezes são acusadas de "preguiçosas". Na verdade, a aparente inatividade deve-se em boa parte, à necessidade maior de tempo que precisam para recorrer espontaneamente a estratégias mentais organizadas que se prestam a resolver os problemas escolares e também pessoais. Isso se deve a uma metacognição empobrecida e ao descrédito que têm em suas próprias capacidades.

Essas estratégias de aprendizagem, que nada mais são do que técnicas, princípios e regras que facilitam a aquisição, o armazenamento e o relembrar da informação em outras situações, podem ser desenvolvidos por um profissional especializado e que deve ser procurado quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem: o psicopedagogo.


Nota do Editor: Maria Irene Maluf é pedagoga especialista em Psicopedagogia e Presidente Nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

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